Ilha do Sal: Profissionais do INMG avançam terça-feira para uma greve de dois dias

Segundo a Inforpress que cita a presidente do Sindicato dos Transportes, Comunicações e Administração Pública (SINTCAP), Maria de Brito, os trabalhadores do INMG vão partir para a greve porque a administração daquele instituto “mostrou-se mais uma vez irredutível e intransigente” em atender as reivindicações.

“Os trabalhadores deste instituto estão reivindicando nada mais do que é seu direito. Reivindicações que, ironicamente, tanto a Administração, como o Governo consideram legítimas”, conta.

“Os trabalhadores defendem, e com toda a razão, que enquanto o novo PCCS não for implementado, o que está em vigor tem que ser respeitado – as carreiras têm que ser descongeladas”, explicou, observando, que o “estranho” é que tanto a Administração, como o Ministro da Agricultura e Ambiente, que superintende o INMG, vêm afirmando que a questão de carreira dos trabalhadores é uma prioridade.

Para a sindicalista isso indica que “não há vontade e muito menos boa-fé” para se resolver as reivindicações destes trabalhadores”.

“O que mostra a sua incapacidade e insensibilidade em lidar com questões laborais”, encarou.

Pacote de reivindicações

Segundo a mesma fonte, a reposição imediata do subsídio de produtividade, referente a 2018 (45%) e os 100% referentes ao ano de 2019, descongelamento imediato das carreiras e salários, congelados “há mais de 10 anos”, progressões na carreira, já que o PCCS em vigor prevê a progressão dos trabalhadores de 4 em 4 anos – a última foi feita em 2009, com efeito a 2008 -, são as razões que estão na base desta contestação.

A greve realizar-se-á, nos dias 28 e 29 com início às 07:30, devendo terminar pelas 24:00 do dia 29.

A sindicalista apela os trabalhadores do INMG a se manterem “unidos e solidários” e a participarem, massivamente, nesta luta, refere a Inforpress.

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