Guiné-Bissau: Reunião de José Mário Vaz sem adesão de partidos

O chefe do Estado guineense, José Mário Vaz, contava juntar à volta da mesma mesa representantes de todos os partidos com assento parlamentar, o líder do Parlamento, o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC e a sociedade civil. Mas quatro dos cinco partidos representados no Parlamento não compareceram, nomeadamente o PAIGC que ganhou as ultimas eleições e foi fasto do Governo pelo chefe de Estado guineense.


A ideia, refere a RFI, era ouvir de todos quais os entraves à aplicação do tão falado Acordo de Conacri, o instrumento político patrocinado pela CEDEAO, do qual se espera uma saída para a crise política que abala a Guiné-Bissau há três anos.

Mas, segundo a mesma fonte, quatro dos cinco partidos representados no Parlamento não compareceram à audiência: o PAIGC, o PCD, o PND e a União para Mudança. O líder do Parlamento, Cipriano Cassamá também faltou ao encontro.

Diante de tudo isto, José Mário Vaz acabou por se reunir com o Partido da Renovação Social (PRS) e com o coordenador do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, na presença de representantes da comunidade internacional e da sociedade civil guineense.

Certorio Biote (PRS), Braima Camará (grupo dos 15 deputados expulsos) e Jorge Gomes (presidente do movimento da sociedade civil) consideraram que a saída para a crise política passa primeiramente pela reintegração plena dos 15 parlamentares no PAIGC, refere a RFI.

Entretanto, a caminho da cimeira da CEDEAO que acontece até próximia semana na Nigéria, JOMAV declarou que não vai permitir a interferência internacional na crise da Guiné-Bissau, por considerar que esse problema interno deve ser resolvido pelos guineenses. Contudo, o país de Amílcar Cabral está na iminência de sofrer sanções, segundo já alertou a mesma organização sub-regional africana.


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