Caso de assalto à mão armada ao BCN na Boavista: Prisão preventiva para quarto suspeito e apreensão de AK 27 com 29 munições, drogas e catana

O Tribunal da Comarca da Boa Vista acaba de decretar, nesta quinta-feira, a prisão preventiva de mais um suspeito – o quarto e natural de Santiago – no assalto à mão armada, perpetrada antes do final do ano, à agência do Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCV) na ilha. A PJ revela ainda que foram apreendidos, no decorrer da operação toda, produtos diversos como derivados de “Cocaína” e “Haxixe”, vários telemóveis, uma arma de fogo AK 47 com um carregador contendo 27 munições e uma catana.

O caso de assalto ao BCN na ilha das Dunas – ocorreu quando a Polícia Nacional esteve em greve de três dias – conhece novos desenvolvimentos. A Polícia Judiciária confirma que, através da Brigada de Combate ao Banditismo, deteve, no dia 02 de Janeiro, mais um suspeito de envolvimento no referido assalto, que aconteceu no dia 29 de Dezembro de 2017.

«Natural da ilha de Santiago e funcionário do Serviço de Manutenção do Aeroporto Internacional Aristides Pereira, o suspeito foi detido fora de flagrante delito por mandado emitido pelo Ministério Público daquela Comarca. Apresentado ao Tribunal, este decretou, na tarde desta quinta-feira, 04, como medida de coacção, a Prisão Preventiva ao detido», confirma a PJ em nota remetida a este jornal.

A Polícia científica faz saber que, com esta detenção, foram capturados todos os suspeitos do assalto à referida agência, tendo os quatro suspeitos ficado em Prisão Preventiva. «Os demais participantes, detidos no dia 30 de Dezembro de 2017, foram ouvidos pelo Tribunal da Comarca da Boa Vista entre os dias 02 e 03 de Janeiro de 2018», refere a mesma instituição.

Agente, armas e drogas

O documento informa que, durante a operação toda, a PJ deteve, por outro lado, um agente da Policia Nacional, acusado de desviar uma arma da Esquadra Policial.«Entre os capturados, a Polícia Judiciária confirma a detenção de um Agente de Segunda Classe da Polícia Nacional, natural da ilha Brava».

A JP também apreendeu produtos diversos, com destaque para uma arma de guerra, drogas e uma catana. «A Polícia Judiciária faz saber ainda que durante estas diligências, foram apreendidos produtos suspeitos que, submetidos a teste, reagiram positivamente para derivados de “Cocaína” e “Haxixe”, vários telemóveis, uma arma de fogo AK 47 com um carregador contendo 27 munições, uma arma branca (catana), trajes “disfarces” utilizados pelos assaltantes, uma viatura utilizada no crime, pertencente a um dos assaltantes e vários documentos bancários, entre os quais, cartões visa, e comprovativos de levantamentos e depósitos», confirma a Policia Judiciária Cabo-verdiana.


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