Pelo menos dois feridos em nova explosão em Austin, no Texas

No início de março detonaram três bombas em outros locais da cidade, resultando em dois mortos e dois feridos. Mais de 500 agentes estão envolvidos nas investigações

Pelo menos duas pessoas ficaram feridas numa explosão em Austin, Texas, no domingo à noite, depois de três bombas terem detonado no início deste mês em outras zonas da cidade, causando dois mortos e dois feridos.

Os serviços de emergência informaram, através da rede Twitter, que uma explosão no sudoeste de Austin feriu dois homens, com cerca de 20 anos, aparentemente sem gravidade. As vítimas foram levadas para o hospital.

A polícia interditou o acesso ao bairro suburbano onde o rebentamento ocorreu e apelou aos moradores da zona para que permaneçam em casa.

Apesar dessa ordem, várias pessoas concentraram-se no local, mas disseram que não tinham visto ou ouvido nada de especial. Agentes do FBI ouviram alguns habitantes da zona.

As autoridades não esclareceram ainda o que causou a explosão nem se está relacionada com outros dois casos ocorridos este mês na mesma cidade.

A 2 de março, um homem de 39 anos morreu devido à explosão de uma bomba, no leste de Austin, enquanto a 12 de março, mais duas explosões causaram a morte de um jovem de 17 anos e ferimentos a duas mulheres, num outro bairro também no subúrbio no leste da cidade.

A mais recente explosão ocorreu horas depois de as autoridades terem elevado em 50 mil dólares (cerca de 40 mil euros) uma recompensa para quem dê informações que conduzam à detenção dos responsáveis pelas três primeiras explosões, que soma no total 115 mil dólares (quase 94 mil euros).

O responsável da polícia de Austin, Brian Manley, já afirmou que os três primeiros bombardeamentos estão relacionados e podem ser crimes de ódio, mas os investigadores ainda não excluíram qualquer possível motivo nem qualquer ideia "sobre que ideologia está por detrás" destes ataques.

Mais de 500 agentes, incluindo do FBI e de outras agências federais, estão envolvidos nas investigações e já realizaram mais de 230 interrogatórios.

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