Catalunha. Supremo espanhol decide se candidato à presidência regressa à prisão

O Supremo Tribunal espanhol analisa hoje, em Madrid, se vários independentistas catalães devem regressar preventivamente à prisão, entre eles o candidato à presidência do Governo regional que falhou na quinta-feira essa eleição no parlamento regional.


Jordi Turull é um dos seis independentistas convocados pelo juiz que está a instruir o processo judicial sobre o seu envolvimento na tentativa frustrada de criação de uma República independente.


O magistrado vai comunicar aos suspeitos de crimes de rebelião e sedição os autos de acusação e irá analisar se deve tomar medidas cautelares.


Uma eventual detenção teria outras proporções políticas no caso de Jordi Turull, que já esteve detido preventivamente e que saiu da prisão depois de pagar uma fiança, se se apresentasse hoje no tribunal na qualidade de presidente eleito do Governo regional.


Na noite de quinta-feira, Turull apenas obteve 64 votos, enquanto 65 votaram contra, registando-se ainda quatro abstenções de um grupo de independentistas da extrema-esquerda antissistema, a Candidatura de Unidade Popular.


O Juiz convocou, para além de Jordi Turull, a ex-presidente do parlamento catalão Carme Forcadell, Marta Rovira, da Esquerda Republicana da Catalunha (socialista), e os ex-conselheiros (ministros regionais) Raúl Romeva, Josep Rull e Dolors Bassa.


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