AME vai movimentar cidade da Praia: Organização garante que se encontra “totalmente pronta” para VII edição do Atlantic Music Expo

A cidade da Praia de Cabo Verde vai conhecer mais uma grande movimentação musical com a sétima edição do Atlantic Music Expo (AME), prevista para 17 a 19 deste mês. A organização garantiu hoje,10, que tudo está a posto para a realização deste grande certame cultural, que este ano vai acontecer num contexto diferente.

“Estamos totalmente prontos e estamos a aguardar apenas a chegada dos primeiros artistas e delegados à Cabo Verde a partir de quinta-feira, 12, e na segunda-feira, 16, vamos fazer a cerimónia de abertura na Assembleia Nacional e a partir de terça-feira vamos dar início ao programa completo”, afirmou, em conferência de imprensa, um dos promotores, Augusto Veiga, citado pela Inforpress.

Com a renúncia do Governo em continuar a financiar o AME, uma vez que esta vinha a consumir um terço do orçamento de investimento do Ministério Cultura e das Indústrias Criativas, a Associação Cabo Verde Cultural, constituído por 10 produtores nacionais, assumiu há cerca de cinco meses o compromisso de dar continuidade a esta mostra da música, com um orçamento de apenas 16 mil contos, isto é, uma redução de 50 por cento, comparando com as edições anteriores.

Faltando apenas oito dias para o arranque, a organização rubricou hoje, durante um cocktail, na Cidade da Praia, protocolos com dois dos parceiros mais antigos deste evento, o Banco Comercial Atlântico (BCA) e a Garantia Seguros, para a continuidade do financiamento.

Em declarações à imprensa, Augusto Veiga regozijou-se pelo facto de num tempo recorde de cinco meses a organização conseguiu por de pé este evento, que normalmente leva um ano a ser planeado.

Paises estrangeiros e show cases

Depois de todos os acontecimentos que se registaram à volta do AME, Augusto Veiga disse que contaram com a solidariedade de vários países que vão participar no evento por conta própria e pela primeira vez, como é o caso de Canadá, com 30 pessoas, uma delegação de 10 pessoas da China, Itália com 10 pessoas e ainda Coreia do Sul.

“Saímos extremamente reforçados, mesmo tendo número reduzido de ‘show cases’ do que nos anos anteriores, mas vamos ter grande qualidade de artistas nacionais e internacionais e acredito que vai ser um AME extremamente forte e vai ser um AME que solidifica o nome e que leva as pessoas a acreditar que o projecto vai continuar e que daqui para frente podemos reforça-lo para os próximos anos”, enfatizou.

Apesar da redução dos ‘show cases’ de 36 para 30, o promotor garantiu que estes vão ter um “bom impacto” e que ainda vão surpreender com o desfile do grupo português Marcha de Alfama, que leva para a avenida cerca de 65 pessoas.

A organização vai manter o mesmo formato de workshops, conferências, “one to one, meetings, daycases, showcases” e a realização da feira na Praça Alexandre Albuquerque.

Imprensa e mais de 200 artistas a actuar

A sétima edição da AME vai contar com a presença de 30 jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social de vários países e mais de 400 delegados. Vai ter mais de 200 músicos a actuar, sendo 120 internacionais e 70 nacionais e mais de 38 países presentes, desde a China à Guiné Conakri.

A nível nacional foram seleccionados Djocy Santos, Bob Mascarenhas, Débora Paris, Romeu di Lurdes, Dani Santoz, Puto Makina, DJ Fat Boy, Osmar, Projecto Sarabudja, Mamadou Sulabanku e Rosa Mestre.

A nível internacional, Marco Oliveira, de Portugal, Djazia Sarut (Argélia), Ilam (Senegal), Jupiter&Okwess (Congo), Shaw Ferguson (Canadá), Djeli Moussa Conde (Guiné Conacry), Fredy V & The Foundation (Canadá), Dj Buruntuma (Guiné-Bissau), Arsene Duevi (Itália), Sofiane Saudi & Mazalda (Argélia) e Afotonix (Chade). C/Inforpress

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