Gulbenkian cancela venda dos petróleos aos chineses

A Fundação Calouste Gulbenkian decidiu “pôr termo à negociação que decorria com a CEFC para a venda da PARTEX", informa a instituição em comunicado. A Fundação invoca problemas reputacionais da empresa chinesa para por fim ao acordo, mas não desiste da alienação da petrolífera.

"Na sequência das notícias recentes vindas a público sobre a situação do grupo chinês e face à incapacidade desta empresa em as esclarecer cabalmente junto da Fundação, concluiu-se que não existem condições para continuar as conversações", anunciou em comunicado a Fundação Calouste Gulbenkian.

Ainda assim, a Fundação liderada por Isabel Almeida esclarece que mantém "inalterada a sua opção estratégica relativamente à nova matriz energética", pelo que "a Fundação dará continuidade ao processo de venda da Partex, tendo em conta os melhores interesses da Fundação e da empresa".

Em fevereiro, a Fundação reiterou que "tem vindo a equacionar a alienação dos investimentos nos combustíveis fósseis (que representaram cerca de 18% dos ativos em 2017), tendo em conta uma nova matriz energética e os seus objetivos em prol da sustentabilidade, na linha do movimento internacional seguido por outras fundações".

Em caso de acordo nas negociações, garantiu, "a recomposição do património da Fundação que continuará, como no passado, a garantir a realização de todas as atividades filantrópicas da instituição que Calouste Gulbenkian quis ver como perpétua e destinada ao bem da humanidade".

A Fundação Calouste Gulbenkian detém 100 por cento do capital da Partex, empresa que é liderada por António Costa Silva.

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