Boa Vista: Prisão e TIR para quatro detidos por violação sexual de cinco crianças, VBG e burla

O Tribunal da Comarca da Boa Vista acaba de colocar atrás das grades, em regime de prisão preventiva, dois dos quatro detidos pela PJ, acusados de violação sexual de cinco menores em 2017. Os outros dois suspeitos de Violência Baseado no Género e falsificação de documentos ficam soltos sob fiança e Termo de Identidade e Residência-TIR.

Esta operação de combate à criminalidade na ilha das Dunas resultou, segundo a Polícia Judiciária, através de uma operação do Núcleo de Prevenção e Investigação Criminal da Boa Vista (NICBV). É que no cumprimento de mandados de detenção emitidos pelo Ministério público da Comarca da Boa Vista, a PJ deteve, entre os dias 08 e 11 de maio, fora de flagrante delito, quatro indivíduos do sexo masculino, por suspeita da prática de vários crimes de abuso e agressão sexual, VBG e burla qualificada e falsificação de documentos.

«Dois desses indivíduos, com idades compreendidas entre os 36 e 57 anos, foram detidos entre os dias 8 e 10, acusados da prática de vários crimes de abuso sexual de crianças, ocorridos no ano de 2017. Desses crimes resultaram cinco vítimas, que na altura do sucedido contavam com idades compreendidas entre os 8 e 10 anos», descreve a Polícia Científica, informando que presentes ao tribunal, nos dias 9 e 11 de maio respectivamente, os detidos ficaram em prisão preventiva.

Diz a mesma instituição que, ainda no dia 8, um indivíduo de 35 anos, natural da ilha de Santiago, foi detido pelo NICBV, acusado da prática de crimes de burla qualificada e falsificação de documentos, envolvendo empresas sediadas na ilha, bancos e repartições das finanças. Apresentado ao tribunal, no dia seguinte à sua detenção, foi-lhe aplicado como medidas de coação interdição de saída do país e o pagamento de uma caução no valor de 50 mil escudos.

Já no dia 11, foi detido um indivíduo de 27 anos, também natural da ilha de Santiago, pela prática de crimes de agressão sexual e Violência Baseada na Género (VBG) contra sua ex-companheira, ocorridos no ano de 2016. «Apresentado ao tribunal, no mesmo dia da detenção, o indivíduo ficou sob Termo de Identidade e Residência (TIR)», diz em nota a Polícia Judiciaria cabo-verdiana.


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