Trump bate com a porta ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU

A representante dos Estados Unidos nas Nações Unidas surgiu ao lado do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, para tornar oficial um cenário que começou a ser aventado há um ano - quando a Administração Trump, pela voz de Nikki Halley, começou a condicionar a permanência no Conselho dos Direitos Humanos a “reformas essenciais”

Além de considerar que o órgão sediado em Genebra labora na “hipocrisia”, Haley contestou a inclusão de Estados como a China, Cuba e Venezuela. E acusou o Conselho dos Direitos Humanos de conservar um “preconceito crónico contra Israel”. “Tomamos esta medida porque o nosso compromisso não nos permite continuar a fazer parte de uma organização hipócrita e que serve interesses próprios, que faz dos Direitos Humanos um assunto de anedota”, atirou.

“Durante demasiado tempo, o Conselho dos Direitos Humanos protegeu os autores de violações dos Direitos Humanos e foi uma fossa de preconceitos políticos”, reforçou a embaixadora.

Os Estados Unidos, afirmaria ainda a diplomata norte-americana, “regressarão com satisfação” ao Conselho, mas apenas se houver “mudanças”.

Questionado na antecâmara da declaração de Nikki Haley, o porta-voz das Nações Unidas Stéphane Dujarric quis sublinhar que o secretário-geral da organização “é um adepto fervoroso da arquitetura dos Direitos Humanos na ONU e na participação ativa de todos os Estados nesta arquitetura”.

O gabinete de António Guterres fez também saber que o antigo governante português “teria preferido que os Estados Unidos continuassem no Conselho dos Direitos Humanos”.

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