Ilha do Fogo: Mãe acusa Binter de impedir o filho de embarcar para São Vicente por alegada falta de documentação nacional


Esta revoltada com a situação procurou a Inforpress para denunciar o caso que considera “anormal”, pois, segundo explicou, o seu filho, de nacionalidade portuguesa, tinha na ocasião o passaporte português (caducado), cartão de cidadão português (válido) e certidão de nascimento original, mas que no processo de check-in foram todos recusados. Sublinhou que no balcão da companhia no aeródromo de São Filipe, depois de contacto com o responsável da companhia na Praia, foi informada que o seu filho não podia viajar.

Segundo Zuleica da Graça, a explicação que recebeu no balcão é de que nas viagens inter-ilhas não é permitido documentos estrangeiros que não seja passaporte válido, observando que na agência adquiriu o bilhete com cartão de cidadão português, que é correspondente ao bilhete de identidade e que dispõe de todos os dados da identificação.

Contactado telefonicamente o balcão da Binter no aeródromo de São Filipe, uma funcionária não quis esclarecer a situação, observando que não está autorizada a dar quaisquer informações e o contacto telefónico de um responsável na cidade da Praia não estava acessível.

A Inforpress apurou que nas viagens inter-ilhas aos cidadãos estrangeiros só é permitido viajar com passaporte válido e que a companhia não aceita outros documentos estrangeiros ainda que estejam válidos.

Zuleica da Graça disse que não é possível renovar o passaporte do seu filho na ilha do Fogo, por ser cidadão português o que só acontece na Praia e em São Vicente. Revelou ainda que está a tentar a deslocação via marítima no fast-ferry, fazendo o percurso São Filipe/Praia/São Nicolau/São Vicente na próxima viagem que o barco se deslocar à zona norte, conclui a mesma agência.


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