Copiloto da Air China suspeito de fumar no avião causou queda de mais de 7.500 metros


Investigações preliminares revelam que o copiloto tentou, sem avisar o piloto, desligar o ventilador de circulação do ar, para evitar que o fumo chegasse à cabine.


"No entanto, terá por engano desligado o aparelho de ar condicionado que estava ao lado, resultando em oxigénio insuficiente na cabine e um alerta de altitude", afirmou um responsável da Administração Civil da China, citado pela agência noticiosa oficial Xinhua.


"Estamos a investigar as causas em pormenor. Caso se confirmem as suspeitas, vamos atuar de acordo com a lei e as regulações e lidar com esta questão de forma rigorosa", acrescentou.


Fumar é expressamente proibido em voos comerciais, incluindo cigarros eletrónicos.


Na terça-feira, meia hora depois do voo CA106 ter partido de Hong Kong, com 153 passageiros a bordo, as máscaras de oxigénio caíram do teto do avião, que imediatamente desceu mais de 7.500 metros em dez minutos.


O avião, um Boeing 737, recuperou depois a altitude e voou em segurança até ao destino final, a cidade de Dalian, no nordeste da China.


Não foram reportados feridos entre os passageiros ou danos no avião.


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