Caso de suspensão e reforma compulsiva de Polícias: Líder do Sinapol vai avançar com providência cautelar enquanto o Supremo não decidir o recurso

O caso de suspenso e reforma compulsiva de agentes da Poplícia concece novo capítulo com o líder do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) a anunciar, hoje(18), que vai interpor uma providência cautelar junto dos tribunais, enquanto decorrer a acção judicial no Supremo Tribunal de Justiça. Tudo com vista à anulação das punições aplicadas aos agentes policiais pelo Governo de Ulisses Correia e Silva.

José Barbosa avançou com esta informação à margem da conferência de imprensa com o presidente da Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), José Manuel Vaz, se pronunciou sobre a punição dos 25 membros da direcção do Sinapol, acto que o sindicalista considerou de “abusivo, arbitrário e ilegal”.

Segundo o líder da CCSL citado pela Inforpress, a Direcção da Polícia Nacional e o Ministério da Administração Interna, além das “penas ilegais” aplicadas aos dirigentes do Sinapol, “também mandaram desarmar ilegalmente todos esses profissionais da PN e nem se preocuparam pela segurança física deles e das respectivas famílias”.

Na perspectiva de José Manuel Vaz, as referidas medidas punitivas põem em risco a vida dos visados, o que, segundo disse, demonstra a “tamanha irresponsabilidade dos responsáveis governamentais sobre a matéria de segurança em Cabo Verde”.

O presidente do Sinapol foi punido com reforma compulsiva e, relativamente a outros elementos da corporação, nomeadamente os delegados e coordenadores sindicais, o castigo vai até 125 dias de suspensão, com efeitos suspensivos.

Para o líder da CCSL, a estratégia do Governo é “desmantelar o Sinapol e seus dirigentes”.

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, já veio a público negar que a punição dos dirigentes do Sindicato Nacional da Polícia, na sequência da realização da greve no final do ano passado, seja uma forma de condicionar o sindicalismo, conclui a Inforpress.

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