São Vicente: Comandante da Guarda Costeira pede que Cabo Verde e as Forças Armadas voltem-se para o mar

O comandante de navio Pedro Santana, que discursava ao início da noite de hoje, no Mindelo, nas actividades centrais da celebração do 25º aniversário da Guarda Costeira, concretizou que a geografia “exige essa viragem” e, para tal, concretizou, Cabo Verde pode contar com a CG.

Mas, para tal, sublinhou, o Estado deve dar prioridade ao mar, garantindo a sua “boa governança”, para não se duplicarem capacidades para as mesmas tarefas nem se desperdicem recursos.

Pedro Santana, na presença, entre outros, do ministro da Economia Marítima, José Gonçalves, e do secretário de Estado Adjunto, Paulo Veiga, aproveitou para pedir a revisão do modelo da autoridade marítima em Cabo Verde para um outro que confira ao Estado no mar a “necessária união de esforços” e a utilização “criteriosa, racional e inteligente” dos recursos humanos e materiais disponíveis.

Esta mudança passa também, segundo a mesma fonte, pela capacitação da Guarda Costeira a fim de ”elevar” os níveis de operação, o reforço da manutenção dos navios e aeronaves, aquisição de meios navais e aéreos mais “mais modernos” e adaptáveis às condições geográficas do país, sem esquecer a formação de quadros.

A celebração das bodas de prata da Guarda Costeira, que se iniciou no período da tarde com uma demonstração dos meios navais ao largo da Laginha, e um sobrevoo da aeronave que se ocupa dos transportes de doentes inter-ilhas, ocorreu enquadrada na programação da feira Expomar, uma “demonstração inequívoca”, segundo o responsável da Guarda Costeira, de que a segurança deve andar de “mãos dadas” com a economia.

Em nome do ministro da Defesa, coube ao secretário de Estado Adjunto da Economia Marítima, Paulo Veiga, saudar as bodas de prata da instituição castrense e assegurar que o Governo “cumprirá rigorosamente” os compromissos assumidos no domínio da Defesa, até porque, ajuntou, a modernização e melhoria das condições do trabalho das Forças Armadas constituem a sua primeira preocupação.

O Governo, lançou Paulo Veiga, encontra-se a trabalhar para capacitar “cada vez mais de forma efectiva” a Guarda Costeira, e “fortemente engajado” na causa da protecção dos mares e na preservação da vida e da biodiversidade marinha.

O governante elogiou a GC, que já “dedicou 25 anos em defesa e protecção dos interesses económicos do país no mar sob jurisdição nacional,” mesmo admitindo que os meios são modestos.

“Mas, graças a cooperação com países amigos tem produzido resultados e novas parcerias vem aí com a Bélgica e a China”, concretizou Paulo Veiga. A Semana/Inforpress

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