Caso da morte da grávida Eloisa: Ministério Público acusa companhia aérea Binter-CV de omissão de auxílio no caso de evacuação médica na Boa Vista


O caso, que deu que falar dentro e fora de Cabo Verde, aconteceu em Junho desde ano. A jovem grávida de 30 anos, que sofria de uma gravidez ectópica, tinha sido transportada de barco para a ilha do Sal, depois da alegada recusa da companhia aérea Binter de a transportar. Eliosa acabou por morrer no Sal, depois de fazer a travessia do percurso Boa Vista/Sal em péssimas condições, conforme as imagens então divulgadas nas redes sociais.

De acordo com um comunicado divulgado esta segunda feira, depois da realização de todas as diligências e do encerramento do caso, a 06 deste mês, o MP acusou duas pessoas colectivas e dois indivíduos, tendo requerido o julgamento dos mesmos em tribunal singular, por entender que “há fortemente indiciados da prática de ilícitos criminais”.

Segundo o documento citado pela Inforpress, o Ministério Público acusou um estabelecimento médico privado da ilha da Boa Vista e um indivíduo de sexo masculino, de 38 anos, médico de profissão, imputados em co-autoria material e na forma consumada do crime de uso de documento de identificação alheio em concurso real efectivo e de exercício ilegal de profissão.

A companhia aérea Binter e uma colaboradora da empresa, de 30 anos, foram imputados, em co-autoria material e na forma consumada o crime de impedimento à prestação de socorro em concurso real efectivo e de omissão de auxílio.

O Ministério Público ordenou ainda a uma indemnização civil no valor de dois milhões de escudos (acrescidos de juros à taxa legal) em representação dos dois filhos menores da vítima, refere a Inforpress. Foto: A jovem grávida falecida - arquivo.


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