Autarquia entrega duas habitações a famílias carenciadas para “devolver dignidade” e reduzir pobreza extrema no município

Em declarações à imprensa, o presidente da autarquia micaelense, Herménio Fernandes, explicou que a equipa camarária possui um “compromisso forte” com a melhoria das condições de vida das famílias micaelenses, trabalhando para reduzir desigualdades e eliminar a pobreza extrema no município.

Neste sentido, avançou que o sector da habitação é um sector prioritário na sua governação e em todos os orçamentos tem disponibilizado uma parte do bolo para apoiar famílias vulneráveis e criar condições para que as famílias tenham melhores condições de vida, garantindo também os direitos humanos.

É que segundo este autarca, garantir uma habitação condigna a uma família, é a realização da Constituição da República de Cabo Verde, pois é um direito aí consagrado, anunciando que ainda durante este ano 2024 serão feitas várias entregas de habitações reabilitadas, algumas construídas de raíz, mas também várias casas de banho.

Igualmente, anunciou para breve o arranque de um projecto no município, que consiste na construção de um bloco habitacional com doze apartamentos em Achada Bolanha, direccionada a famílias de baixa renda, reforçando o compromisso de continuar a trabalhar para que as famílias possam continuar a ter acesso a água e electricidade nas suas casas.

Herménio Fernandes evidenciou que o município melhorou muito em matéria de habitação, sustentando que este é um compromisso da autarquia, mas também do Governo com vista a melhorar a auto-estima das famílias, melhorar a qualidade das mesmas e contribuir para ter cada vez menos pobreza e mais inclusão social em São Miguel.

Sobre estas duas habitações, quanto à entregue a família em Monte Pousada, o presidente sublinhou que foi feita uma intervenção de fundo, num valor que ultrapassa os mil contos, permitindo à família ter hoje uma habitação com três quartos, casa de banho, sala, cozinha, água domiciliar e ligação de luz eléctrica.

Já na habitação em Veneza, contou que foi construída de raiz, visto que o beneficiário é uma pessoa que possui algumas dificuldades a nível de saúde e há algum tempo que carecia de um paradeiro fixo.

O autarca reiterou o desejo de fazer mais intervenções e em alcançar muito mais famílias, mas sublinhou o facto de também ser necessário fazer um trabalho bem feito e não um trabalho paliativo, para garantir a segurança habitacional.

Das famílias beneficiadas, Plácido Moreira, demonstrou a sua emoção e felicidade em receber esta habitação com todas as condições para morar com “dignidade”, sublinhando o facto de ter uma deficiência visual o que o dificultou de ter construído a sua própria residência.

Nesta mesma senda, Joana Rosa, também diz estar “satisfeita” porque a casa onde residia não possuía grandes condições, quando chovia a o telhado pingava, mas hoje tem uma casa com quartos, casa de banho, ou seja, uma casa “de verdade”, com luz e água dentro.

A Semana com Inforpress

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