Presidente da Assembleia Constituinte acusa Portugal de estar a pôr em "perigo a vida dos nacionais"

Num discurso em Arágua - a 100 quilómetros de Caracas - o presidente da Assembleia Constituinte, muito próximo de Nicolás Maduro, acusou Portugal de estar a colocar em risco a vida dos portugueses na Venezuela por ter reconhecido Juan Guaidó. Em Montevideu, no Uruguai, onde participou numa reunião sobre a crise na Venezuela, o ministro português dos Negócios Estrangeiros afirmou que "há um estado de negação do regime de Maduro que em nada auxilia o povo venezuelano".

Diosdado Cabello, considerado número dois do chavismo, muito próximo de Nicolás Maduro, lançou duras acusações a Portugal e outros países europeus durante um ato de recolha de assinaturas de condenação às sanções e ameaças contra o Governo.



Em Arágua, o presidente da Assembleia Constituinte afirmou que "governos como os de Espanha, governos como o de Portugal que chamam abertamente a uma intervenção militar na Venezuela, e que são capazes de reconhecer um indivíduo, segundo eles, como presidente, e que pensam que podem dar-nos um ultimato, estão a pôr em perigo a vida dos nacionais, portugueses e espanhóis".


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