Angola: 146 feridos por um raio no cemitério durante enterro de criança — Causa evitável

O acidente era evitável, afirmou o responsável da Proteção Civil, que em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA) deplora a inexistência de um pára-raios no cemitério como recomendado pela entidade.

Os acompanhantes do cortejo fúnebre entraram em pânico e isso terá contribuido para o elevado número de pessoas que tiveram de ser atendidas nas unidades de saúde — 127 sinistrados deram entrada no hospital geral, outros no hospital militar local, no hospital municipal e numa clínica privada.

A delegada de saúde informou que a maioria já teve alta. 33 ficaram sob cuidados médicos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), completou a médica Georgina Muhunga.

O comandante dos Serviços de Proteção Civil e Bombeiros (SPCB) no Moxico, Conceição António Simão Dias, afirmou que não é a primeira vez vez que há vítimas de descargas elétricas na localidade a três quilómetros de Luena. Mesmo após a morte de uma pessoa e ferimentos em cinco no ano passado, caiu em orelhas moucas a recomendação para ser instalado um pára-raios no cemitério.

Fontes: Portal de Angola/Angop. Fotos: Chuvadas acompanhadas de trovoada cavam ravinas na cidade nordestina de Luena, a 800 km da capital angolana.


Categoria:Noticias

Deixe seu Comentário