Governo de Macau promete oito medidas ambientais para melhorar cidade

A chefe do Executivo interina, Sónia Chan, disse que o Governo de Macau irá reforçar "a educação ecológica, fomentando o uso da energia verde", estabelecer "um mecanismo de tratamento integrado de fontes móveis de poluição" e implementar a medida do poluidor-pagador".

Por outro lado, será "incentivada a redução da utilização de plástico, acelerada a construção das infraestruturas ecológicas e criados mais espaços verdes e de lazer", garantiu.

Finalmente, Chan garantiu que "ao mesmo tempo, irá proceder-se também à recuperação do ambiente das colinas e à intensificação da cooperação ambiental regional, explorando mais oportunidades de desenvolvimento para a indústria de proteção ambiental, avançando na concretização da visão de `transformar Macau num centro de baixo carbono, criar em conjunto uma vida ecológica`, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da cidade.

Com estas ações, a intenção é "manter o equilíbrio entre preservação e desenvolvimento", resumiu Sonia Chan, que até sexta-feira substitui o chefe do Governo de Macau, Fernando Chui Sai On, a participar no Fórum Boao para a Ásia, a decorrer em Hainão, no sul da China.

"A proteção ambiental não distingue entre grupos étnicos, enquanto a ecologia não tem fronteiras nacionais. Proteger o meio ambiente e beneficiar o futuro são as responsabilidades de cada um de nós", sublinhou.

Sónia Chan discursou na abertura do Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau (MIECF, na sigla inglesa) perante o ministro da Ciência e Tecnologia da China e vários dirigentes chineses da Comissão para o Desenvolvimento e Reforma, do Ministério da Indústria e Tecnologias de Informação, do Ministério da Ecologia e Ambiente.

O MIECF acolhe até sábado mais de 500 expositores, provenientes de cerca de 20 países e regiões.

As sessões integram oradores de cerca de 70 pioneiros ambientais, líderes de empresas multinacionais e criadores de políticas, provenientes de sete países e regiões, nomeadamente, da China interior, Holanda, Portugal, Timor-Leste, Reino Unido, Hong Kong e Macau.

O MIECF 2019 ocupa uma área total de exposição de mais de 16.900 metros quadrados.

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