Dados do INE apontam que taxa de desemprego em 2018 registou a mesma percentagem de 2017

A informação foi avançada à Imprensa pela directora do Departamento das Estatísticas Demográficas e Sociais, Noemi Ramos, durante a apresentação dos resultados das estatísticas do emprego e mercado de trabalho no país, em cerimónia realizada na Cidade da Praia.

Conforme os dados avançados pela responsável, a taxa de desemprego em 2018 foi a mesma que em 2017, tendo a percentagem maior entre os jovens de 15 a 24 anos, com 27, 8 %, “embora tenha-se registado uma diminuição de 4.6 pontos percentuais (p.p) em 2017, 32,4, nesta faixa etária”.

“A população desemprega em 2018, foi estimada em 27.028 pessoas, tendo diminuído de 1.396 pessoas, comparado a 2017”, disse.

Realçou também que São Salvador do Mundo e Santa Cruz, na ilha de Santiago, registam as maiores taxas de desemprego, 20% e 22% respectivamente, os maiores aumentos face a 2017”, ajuntou.

A taxa de subemprego estimada sitiou-se em 14,7%, sendo maior no meio rural, com 22 %. Santa Catarina do Fogo apresenta a menor taxa de desemprego do país, mas com a maior taxa de subemprego, 41%.

A mesma fonte avançou que a população empregada no último ano, foi estimada em 195.000 pessoas, tendo diminuído de 8.775 pessoas face em 2017, apesar do registo do aumento da população de 15 anos e mais.

“A taxa de emprego ou ocupação situou-se em 48,8%, 3,1 p.p. a menos que a registada em 2017, com uma percentagem de 51,9%”, explicou.

Noemi Ramos referiu que Sal e Boa Vista continuam a ser os concelhos com maiores taxas de emprego, 68,8% e 62,6% respectivamente, mesmo tendo ambos registado uma diminuição face ao ano 2017.

Por outro lado, revelou que os resultados estabelecem um aumento da população inactiva em 17.403 pessoas, passando de 160.157 pessoas, em 2017, para 17.560 em 2018.

“A taxa de inactividade passa, consequentemente, de 40,8% em 2017 para 44,4% em 2018”, clarificou.

Na categoria dos inactivos, sublinhou, a principal razão para a não procura de trabalho depende da idade, sendo a frequência escolar o principal motivo entre os jovens de 15 a 24 anos (64,55%) e o facto de considerarem que não há emprego entre os jovens de 25 a 34 anos de idade (40,6%). A Semana com Inforpress

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