Jorge Carlos Fonseca garante que continuará na “defesa intransigente” da Constituição da República


O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, garantiu, a meio do seu segundo mandado, através de uma publicação efectuada este sábado na sua página oficial no Facebook, que continuará na “defesa intransigente” da Constituição da República.

“Hoje, 20 de Abril de 2019, perfaço dois anos e meio do segundo mandato como Presidente da República. Exactamente metade do mandato”, escreveu, segundo a Inforpress, Jorge Carlos Fonseca, que disse esperar que a 20 de Outubro de 2021 esteja em funções um novo chefe de Estado livremente escolhido pelos cabo-verdianos.

“Não conto exercer nem mais um dia para além da data do término do meu mandato”, prosseguiu, acrescentado que a sua postura é de “quem tem ainda dois anos e meio para continuar a ser um Presidente junto das pessoas para continuar na procura, determinada, firme e apaixonada, da realização da ambição nacional de um Cabo Verde cada vez mais livre, com uma democracia avançada, um estado de direito sólido e moderno, num país mais competitivo, mais justo, com menos desigualdades sociais e regionais”.

Jorge Carlos Fonseca indicou ainda que continuará na “defesa intransigente” da Constituição da República e na “progressiva materialização” de seus comandos e valores, fazendo alargar a cultura democrática e estender e reforçar a cidadania, em todos os seus planos, emprestando sempre à sua acção independente as suas capacidade, inteligência, energias e imaginação.

“Como sempre nestes sete anos e meio como Presidente de todos os cabo-verdianos – ao menos procurei sê-lo, invariavelmente – a pedra de toque de minha acção será a defesa, a afirmação e a promoção da Constituição e o aprofundamento e aprimoramento da democracia, num quadro de estabilidade política e institucional e de coesão nacional e social”, escreveu.

Prosseguindo, o Presidente da República acrescentou que, nesse quadro, tentará, nos próximos dois anos e meio, dar “uma atenção particular, redobrada, respeitando, naturalmente”, as competências de outros órgãos de soberania definidas na Lei Fundamental, a algumas questões e determinados desafios nacionais.

Ainda conforme a Inforpress, Jorge Carlos Fonseca mencionou questões como “mais crescimento” económico gerador de mais emprego, sobretudo jovem, redução dos níveis de insegurança, atenuação das desigualdades regionais, “a que não escapa a necessidade de aplicação mais alargada e vigorosa de políticas de discriminação positiva em determinadas ilhas e concelhos do país”, e o aprimoramento do sistema da Justiça e dos níveis de educação.

“Fá-lo-ei com a ajuda e o estímulo do povo de Cabo Verde, nas ilhas e nas diferentes comunidades no exterior, povo, aliás, que, de um modo quase «anómalo» em democracia, me tem acarinhado nos nossos contactos regulares e afectuosos, dando-me o conforto de uma avaliação muito generosa (uma média de noventa por cento no decurso deste tempo todo de exercício da função presidencial), verdadeiramente ímpar”, acrescentou.

Por fim, o Presidente da República afirmou estar “muito grato e orgulhoso” por isso e pediu aos cabo-verdianos que contem com ele sempre, com o seu trabalho, sua dedicação, e amizade, refere a mesma fonte.


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