Estados Unidos planeiam aliança militar para patrulhar o Golfo

“Estamos em contacto com alguns países para ver se conseguimos formar uma coligação que asseguraria a liberdade de navegação tanto no Estreito de Hormuz como no Bab al-Mandab”, afirmou Dunford aos jornalistas, após reuniões com os secretários da Defesa, Mark Esper, e de Estado, Mike Pompeo.

A expectativa, acrescentou o general, é que o braço bélico dos Estados Unidos seja capaz de agregar um conjunto de países com “vontade política” para apoiar esta via. Ao abrigo deste plano, a marinha de guerra norte-americana estaria à frente de operações de vigilância no Golfo, que visariam, segundo o Estado-Maior, evitar ataques à navegação comercial – a Administração Bush responsabiliza o Irão por ações contra petroleiros ocorridas em maio e junho deste ano.

Os navios de comando da frota internacional seriam, assim, norte-americanos. Aos aliados caberia escoltar os navios comerciais com os respetivos pavilhões.

“Penso que, nas próximas duas semanas, teremos identificado as nações com vontade política para apoiar a iniciativa e trabalharemos então diretamente com as forças armadas para identificar capacidades específicas”, perspetivou o general Joseph Dunford.

A dimensão da missão de patrulhamento, admitiu o mesmo responsável, vai depender do número de aliados que a Administração Trump conseguir arregimentar: “Com um pequeno número de contributos, podemos ter uma pequena missão. Podemos expandir à medida que o número de nações dispostas a participar se identifique”.


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