INPS e DNS assinam protocolo para melhorar gestão do sistema de transferência de doentes para Portugal

O documento formaliza uma relação já existente e define as balizas das intervenções tanto a nível do INPS como a nível do DNS para fazer um acompanhamento local dos doentes transferidos, na sequência da criação da junta médica para efeitos de seguimento e avaliação dos doentes transferidos para o no exterior.

Segundo a presidente do Conselho Directivo do INPS, Orlanda Ferreira, essa equipa médica em Portugal, integrada por cinco médicos residentes, dos quais alguns cabo-verdianos que trabalham no sistema português, é uma necessidade que já se fazia sentir pelo que acredita que vai ajudar num acompanhamento “mais permanente” de todos os doentes transferidos para Portugal.

“O INPS faz parte desse sistema e dispõe de número de doentes que está a volta dos 520 doentes em Portugal e, por isso, tem todo o interesse em oferecer um serviço com qualidade para aqueles que estão em Portugal e através dessa junta de saúde entendemos que poderemos melhorar as relações e estar mais próximo dos doentes”, justificou.

E porque a DNS é a entidade responsável pelas transferências de doentes, Orlando Ferreira entende que seria oportuno assinar um documento para a definição das balizas das intervenções, tanto a nível do INPS como a nível da Direcção Nacional da Saúde, de forma a garantir um melhor acompanhamento e uma relação mais estreita entre as partes.

O director nacional da Saúde, Artur Correia, destacou também a importância da criação dessa equipa, salientando que a mesma permitirá o aumento da capacidade de resposta e, ao mesmo tempo, “melhorar a atenção” que se deve aos doentes e um “salto qualitativo” na gestão no sistema de transferência de doentes para Portugal.

“Precisamos de melhorar a gestão dos doentes que estão em Portugal para poderem receber o tratamento de que necessitam, mas também, assim que poderem regressar ao país em boa saúde, que regressem e que deixem espaço para que outros doentes tenham acesso a essa transferência. Assim, poderemos melhorar a resposta que o serviço nacional de saúde tem que dar aos utentes”, sustentou.

Dereferir que o Instituto Nacional de Previdência Social assinou ainda, na manhã desta terça-feira, um outro protocolo com a Emprofac que visa garantir a uniformização das designações, nomenclaturas e actualização da lista nacional de medicamentos comparticipados pelo instituto.

A Emprofac é o principal distribuidor de medicamentos a nível nacional, através das farmácias com as quais o INPS lida no seu dia-a-dia. E Para prestar um serviço de qualidade” aos utentes, “sem muitos sobressaltos”, é necessário que o instituto tenha também um conjunto de informações no seu sistema.

“Estas informações vão desde a lista nacional de saúde a nomenclatura utilizada para os medicamentos, e são informações muito importantes para o nosso sistema, para que as farmácias possam disponibilizar os medicamos aos nossos beneficiários”, sustentou a presidente do conselho directivo do INPS, Orlando Ferreira. CL


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