Boa Vista: Ministro confirma mês de outubro como prazo final de conclusão do Projeto Cidade Segura
O governante reuniu-se quarta-feira, 08, com responsáveis de instituições que integrarão a equipa de implementação do projecto na ilha, designadamente, a Câmara Municipal da Boa Vista, Cabo Verde Telecom, Empresa de Água e Energia da Boa Vista, Polícia Nacional e Huawei.
O encontro enquadrou-se no âmbito da visita de três dias do ministro da Administração Interna à ilha com o objectivo de ultimar o mapeamento georreferenciado dos locais de colocação dos postos de videovigilância, e demais procedimentos subjacentes à execução técnica do projecto.
O ministro destacou como “importante” o momento deste projecto, para definir os pontos de videovigilância, tendo em conta aquilo que é a dinâmica da cidade, avançando ainda que o mesmo será executado por uma empresa multinacional que leva “muito a rigor” a questão dos prazos.
Portanto, disse, “se não antes”, Outubro de 2020 será o prazo final de conclusão da “Cidade Segura” na ilha de Boa Vista.
Isto para o ministro significa que há uma “agenda intensa”, que pressupõe um trabalho “muito coordenado” para que no fim se tenha um projecto “bastante visível” e com “importantes frutos” para a comunidade boavistense.
“Há bem pouco tempo assinamos o termo de início de obra em São Vicente e já tínhamos feito a apresentação pública do projecto na cidade da Praia, agora vamos avançar na ilha de Boa Vista”, concretizou o governante, lembrando que simultaneamente decorreram visitas ao terreno e ao próprio Comando Regional da Policia Nacional, onde será instalado o centro do projecto que, em princípio, também ira receber “algumas obras”.
O ministro da Administração Interna referiu-se ainda ao envolvimento da Câmara Municipal da Boa Vista, tendo em conta as obras que irão decorrer, nomeadamente a abertura de valas para colocação de cabos de vibra óptica e energia eléctrica, em algumas artérias da cidade de Sal Rei.
Sublinhou ainda que se irá fazer tudo para não haja “um impacto grande” na vida das pessoas e dos munícipes e que as vias não sejam muito afectadas com os trabalhos que irão decorrer.
Paulo Rocha frisou contar com o apoio permanente e decisivo da câmara municipal que terá de indicar projectos que tem para a cidade, e eventualmente em que zonas que a equipa poderá instalar as câmaras, ressalvando, entretanto, que todo o trabalho terá de ser coordenado com todos da equipa que envolve o projecto.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal da Boa Vista, José Luís Santos, realçou que a ilha aguarda “com urgência e ansiedade” a implementação do Projecto Cidade Segura.
O crescimento de forma exponencial, nos últimos anos, sobretudo do ponto de vista demográfico, dado a contribuição turística da ilha para o país, com “características únicas”, são razões que, segundo a mesma fonte, justificam a “importante implementação” deste projecto, para conferir maior segurança e fiabilidade à Boa Vista.
O autarca prometeu que o seu executivo vai colaborar e contribuir para que esta fase decorra “rapidamente sem sobressalto”, sobretudo em algumas artérias da cidade, onde relembrou haver projectos de requalificação, evitando impacto negativo no processo normal dos trabalhos.
José Luís Santos referia-se às obras no Largo de Santa Isabel, que deverá arrancar este mês, do litoral sul da cidade, que vai desde o Estoril até a Farinação, e do litoral de praia de Cabral.
“Gostaríamos que o Projecto Cidade Segura tivesse em consideração estas zonas para evitar problemas que possam afectar o normal curso destas obras”, salientou o presidente da câmara, que garantiu acompanhar a delegação durante a visita como oportunidade para conversar e acertar alguns pormenores.