Novo coronavírus: Recém-nascido infectado, ruas de Pequim desertificadas

Os testes à grávida deram positivo para o vírus que flagela a China, o bebé nasceu e trinta horas depois foi também testado positivo, mas ainda os médicos não sabem como o novel coronavírus foi transmitido ao recém-nascido.

Na China, trabalham com a hipótese da transmissão intrauterina enquanto, no Reino Unido e Estados Unidos, epidemiologistas, ouvidos pela BBC, estão mais convencidos de transmissão no pós-parto pela mãe infectada.

A agência noticiosa nacional chinesa, Xinhua, anunciou no final do dia 5 que o bebé — que esteve em observação desde que nasceu com 3,250 kg num hospital de Wuhan — apresentava ao quarto dia de vida "boas condições de saúde" e continua "sob vigilância médica".

As autoridades chinesas, entre elas o Centro Nacional de Saúde, depois de terem sido acusadas de falta de transparência além de negligência no caso do novel coronavírus passaram a comunicar os dados sobre a evolução da doença.

Assim as fontes oficiais davam nesta quinta-feira, 6, os seguintes números: 536 mortes, 1.153 pessoas dadas como curadas, 24.706 casos suspeitos, 186.354 sob vigilância médica.

O balanço até este momento, segundo a OMS, é que o vírus se apresenta em vinte e cinco países, com 191 casos fora da China, dois dos quais resultaram em óbito,

Entretanto, os jornalistas estrangeiros enviados à China destacam que além de Wuhan também as ruas de Beijing/Pequim estão desertas. Selecionámos para aqui algumas das fotos captadas na segunda-feira, 3, no centro financeiro da capital chinesa, pelo enviado da agência noticiosa espanhola, EFE.

Lojas fechadas, restaurantes e bares encerrados, raras pessoas na rua — todas com máscaras e luvas de látex (borracha)—, trânsito quase inexistente: a capital do império milenar e da China comunista, Pequim/Beijing de 15 milhões de habitantes, é uma cidade deserta por estes dias quando aumentam os números de doentes do coronavírus. Fontes referidas.

Categoria:Noticias