Praia: PAICV aponta “insegurança e vandalismo” como grande preocupação dos moradores da Várzea

Segundo a Inforress, o presidente deste órgão deliberativo, Carlos Tavares, fez estas revelações à imprensa, depois de ter reunido com a comunidade deste bairro da capital, com o pretexto de auscultar as preocupações, anseios expectativas e sonhos desta comunidade, no processo do desenvolvimento da Cidade da Praia.

Considerou fundamental uma nova perspectiva que, a seu ver, passa por uma nova liderança, “focalizada numa nova ambição, imbuída de um espírito projectado para alavancar, de forma mais qualitativa a vida de pessoas”.

O dirigente do PAICV justificou a sua afirmação alegando que esta intranquilidade tem estado a ter repercussão em determinados comércios, com os proprietários a se sentirem forçados a encerrar os seus estabelecimentos demasiado cedo, pondo em causa os seus rendimentos.

Carlos Tavares fez questão de ressalvar que a insegurança não se afigura como um problema resumido da Várzea da Companhia, mas que nesta comunidade esta problemática deve ser vista de forma mais assertiva e mais próxima, sublinhando, por outro lado, ter constatado várias reivindicações a nível do desemprego jovem por falta de apoio no campo de formação profissional.

Segundo ainda o mesmo dirigente citado pela Inforpress, a falta de apoios sociais e de bolsas de estudo e degradação habitacional foram também exemplificados por Carlos Tavares como soluções que “tardam a ter resposta” das autoridades camarárias e governamentais.

A este propósito, o presidente da Comissão Politica Regional de Santiago Sul do Partido Africano de Independência de Cabo Verde (PAICV) afirmou que muitos jovens da Várzea questionam a política de distribuição de terenos pela autarquia.

Para este dirigente do principal partido da oposição, o processo do desenvolvimento local terá de ser muito mais do que “simples calcetamento pela Câmara Municipal da Praia”, salientando que o poder local em Cabo Verde carece de um impulso renovador e inovador, virado para questões estruturantes do município.

Da forma com a autarquia da capital está a trabalhar, alertou, Cabo Verde não consegue atingir os almejados Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Agenda 2030, acrescentando, no rol das críticas, a falta de solução para “uma politica habitacional séria, desenvolvimento rural, apoios sociais, designadamente formação profissional, alegando falta de políticas para o combate a insegurança, refere a Inforpress.

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