Maio: MpD refuta criticas da oposição e garante que situação da lixeira municipal tem dias contados

Ivanira Silva reagia em conferência de imprensa às afirmações do coordenador político do PAICV (oposição) no Maio, Agostinho Silva, segundo as quais a situação em que se encontra a lixeira municipal é um desastre ambiental, devido a falta de política para o sector do saneamento público.

A situação da lixeira está “bem identificada” e “tem dias contados”, porque “brevemente” vai ser implementado o plano, aprovado na pelos deputados municipais, garantiu a líder da bancada do Movimento para a Democracia (MpD).

O mesmo, segundo Ivanira Silva, vai permitir a construção de um aterro sanitário, que vai resolver, de vez, a situação criticada pela oposição.

Acrescentou que já existe financiamento para a aquisição de um camião de lixo, que vai permitir a recolha de resíduos, tanto de forma geral como de forma selectiva nos diversos formatos de contentores.

“Tanto as autoridades nacionais como as internacionais, e até pessoas bem próximas da oposição, reconhecem que a cidade de Porto Inglês e todos os povoados [da ilha do Maio] são limpos e bem organizados”, salientou.

No que concerne a situação da rede de esgoto na vila da Calheta, Ivanira Silva disse que a oposição “não está a acompanhar” os investimentos que estão a ser realizados naquela vila, lembrando que já foram investidos cerca de 80 mil contos na requalificação urbana e ambiental, assim como na drenagem de águas pluviais, que antes “constituía um perigo” para os moradores.

“Vamos também, brevemente, fazer várias intervenções em habitações, ligação domiciliária à rede pública de água, assim como construir um campo relvado de treino”, apontou acrescentando que vão ser levadas a cabo outras obras, num investimento total que ultrapassa 100 mil contos.

Tudo isso leva a líder da bancada municipal do MpD a afirmar que “a vila da Calheta está bem servida, graças a parceria entre Câmara Municipal e o Governo”.

No que tange ao Carnaval, Ivanira Silva frisou que a edilidade maiense não tem incumbência para realizar a festa do Rei Momo, mas sim cabe apoiar os grupos organizados com meios financeiros, de acordo com os montantes estipulados no orçamento municipal.

“É preciso lembrar que desde 2012, não se vem realizando concurso de Carnaval na ilha do Maio e o problema não está na Câmara Municipal, porque existe financiamento e cabe aos grupos solicitar este apoio”, afirmou exemplificando que, este ano, a câmara já financiou jardins infantis, escolas de EBI num valor que ronda 400 contos.

Ivanira Silva garantiu que a edilidade informou atempadamente os grupos para se organizarem e apresentarem os seus projectos, o que admitiu não ter acontecido, razão pela qual levou com que a autarquia não submetesse projectos junto do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas. A Semana com Inforpress

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