Cabo Verde registou um aumento de movimentação de hóspedes de 7,0% em 2019

No ano de 2019, a hotelaria em Cabo Verde registou mais de 819 mil hóspedes, correspondendo a um acréscimo de 7,0% face ao ano de 2018. Neste mesmo período, as dormidas cresceram 3,7%, sendo que Reino Unido (RU) foi o principal país de proveniência de turistas.

Conforme o relatório, recentemente divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE-CV), os turistas do Reino Unido (RU) foram os que permaneceram mais tempo em Cabo Verde, com uma estadia média de 8,1 noites. Sal foi a ilha mais procurada pelos turistas, representando cerca de 45,5% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

Os dados do INE-CV apontam que no quarto trimestre de 2019, os estabelecimentos hoteleiros acolheram cerca de 224 mil hóspedes, mais 5,7% do que no período homólogo do ano anterior. As dormidas atingiram 1.362.050 no mesmo período, traduzindo-se numa variação positiva de 3,3%, em relação ao 4º trimestre de 2018.

A análise por tipo de estabelecimentos revela que os hotéis continuam sendo os estabelecimentos hoteleiros mais procurados, representando 87,0 % do total das entradas. Seguem-se as pensões as residenciais, e os aldeamentos turísticos, com cerca de 4,5%, 3,8% e 2,7%, respetivamente. Relativamente às dormidas, os hotéis representam 93,1%, os aldeamentos turísticos 2,6% e as pensões 1,8% e as residenciais 1,6%.

Convém destacar que a Ilha do Sal continuou a ter maior acolhimento, com 45,5% do total das entradas, seguida da ilha da Boa Vista, com 29,4% e Santiago com 11,7%. Já em relação às dormidas, a ordem é a mesma, sendo a ilha Sal com 51,9%, Boavista com 38,0% e Santiago, com 4,8%.

O estudo revela ainda que o principal mercado emissor de turistas, no ano 2019, continua sendo o Reino Unido com 24,0% do total das entradas, a seguir vêm Alemanha com 11,3%; França representando 10,4%, Países Baixos e Portugal ambas com 9,8%. Relativamente às dormidas, o Reino Unido também permanece no primeiro lugar, com 31,6% do total, seguido de Alemanha com 12,2%, Países Baixos com 10,5%, Portugal e França, com 8,1%, e 7,9% respetivamente.

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