Unidade hoteleira “Santos Pina” anuncia suspensão colectiva de trabalho por um período de 90 dias
Conforme informações avançadas à Inforpress, a responsável do Hotel “Santos Pina”, Neliza Barbosa Oliveira, 12 dos 16 trabalhadores vão ser abrangidos pela suspensão, sendo que três continuam a trabalhar, porque neste momento ainda tem um cliente e vai prestar todos os serviços, e que um outro trabalhador encontra-se de férias.
Na nota enviada à Direcção-Geral do Trabalho (DGT), a administração justifica que tal tomada de decisão tem a ver com as medidas acordadas e aprovadas pelo Governo e pelos parceiros de concertação social relacionadas com o mercado de trabalho e a proteção social.
É nesta ótica que a direção do hotel decidiu suspender a prestação de trabalho dos seus trabalhadores por um período de três meses devido à “redução drástica” das receitas, na sequência da pandemia de novo coronavírus (Covid-19) que originou o cancelamento de voos nacionais e internacionais, refletindo assim, na diminuição de número de turistas e, consequentemente, das dormidas.
Ainda, segundo Neliza Oliveira, no quadro destas medidas aprovadas e anunciadas durante este período de quarentena a nível nacional, a direção do hotel vai assegurar 35% do salario bruto, devendo o Instituto Nacional de Previdencial Social (INPS) assumir igual montante, perfazendo o total de 70% do salario bruto.
“Durante os próximos três meses e à medida que a situação venha a normalizar-se com procura de alojamento, a administração poderá solicitar o regresso dos trabalhadores e passando estes a receber 100% do seu salário”, escreve a Inforpress.
Além do “Santos Pina”, outras unidades hoteleiras da ilha do Fogo também, suspenderam as suas atividades por um período de duas a três semanas, optando-se por férias coletivas e redução do pessoal, “mas podendo igualmente, avançar para a suspensão coletiva dos seus trabalhadores, diz a fonte.
Depois de o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca ter decretado estado de emergência, registou-se, nesta segunda-feira, 30, na Cidade dos sobrados uma movimentação significativa de pessoas, com aglomerações junto das instituições bancárias, farmácia, casas comerciais e mercado municipal, assim como nas paragens de hiaces, segundo a Inforpress.