Governo assina protocolo de três milhões e trezentos mil contos com bancos para linhas de crédito covid – 19
De acordo com um comunicado do Governo, a que a Inforpress teve acesso, esse pacote conta com “todas as garantias pessoais do Estado” e destina-se à criação de linhas de crédito “exclusivamente para o reforço da tesouraria das empresas cabo-verdianas”.
“Tem como objectivo principal reforçar a liquidez das empresas, nomeadamente para os pagamentos de salários dos seus trabalhadores e rendas de instalações e ou ainda de facturas de fornecedores de bens já recebidos e as de serviços de terceiros, entre outras despesas correntes e financeiras”, adianta o comunicado, explicando que o protocolo “vem detalhar os procedimentos e as condições gerais de acesso ao crédito” acordados entre o Governo e os bancos comerciais, em finais de Março.
Conforme o documento citado pela Inforpress, os montantes de crédito a serem concedidos variam entre 40 milhões de escudos, para grandes empresas, diminuindo para metade, ou seja, 20 mil contos no caso de uma média empresa, 10 mil contos para pequena empresa e 1500 contos para uma microempresa.
As quatro linhas de crédito, acrescenta a nota, ficam sujeitas a taxas de juro e não podem ser superiores a 3 por cento (%)
O período de carência de capital e de juros, de acordo com o documento, é de 6 meses e terão garantias do Estado, operacionalizadas pela Pro-Garante, situando-se entre 50 a 100%, refere a mesma fonte.
O prazo máximo de reembolso do financiamento são de seis anos, incluindo um período de carência de seis meses e o pagamento de comissões e outras despesas bancárias até 0,5%, a título de estudo e contratação da operação, refere a mesma fonte.