Confronto político crispado: José Maria Neves estranha ausência do Primeiro-ministro nos debates mensais no parlamento

Numa comunicação publicada na sua página de facebook, o antigo Primeiro-ministro de Cabo Verde volta à carga, lançando o seu olhar crítico sobre os debates políticos no país, que, segundo ele, «são ainda crispados, fulanizados, insultuosos e rasos de argumentos». José Maria Neves defende que o essencial é que esse confronto se faça com nobreza, responsabilidade e sentido do bem comum, esperando que só o povo, soberanamente, pode julgar uns e outros nos pleitos eleitorais. A pensar nisso, Neves diz não entender a ausência do atual Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, nos debates mensais no Parlamento, desde março último. «Por isso, não entendo a ausência do Primeiro-ministro dos debates mensais no Parlamento, desde Março. Seriam momentos de ouro para o Chefe do Governo apresentar ao Povo, através dos seus representantes, a gestão estratégica que vem fazendo da pandemia, os ganhos, os constrangimentos e as perspetivas futuras, dando confiança às pessoas, às famílias e às empresas, enquanto a Oposição Democrática apresentaria os seus argumentos e propostas alternativos». Aliás, tendo em atenção os constrangimentos restritivos próprios de um pequeno estado insular em desenvolvimento, José Maria Neves considera que, globalmente, a sociedade caboverdiana e as suas instituições democráticas têm tido um desempenho meritório no combate ao Covid - 19. «Temos de persistir, corrigindo as falhas e erros, uns decorrentes das nossas insuficiências, outros evitáveis, e reforçando os ganhos, para, juntos, enquanto país, vencermos mais este enorme desafio que se nos coloca», sugere. Confira o conteúdo do mesmo post, que editamos a seguir.

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