Partido Popular denuncia situação de crise sanitária e repudia “flagrantes” quanto à habitação social

Em declarações à imprensa no final da reunião quinzenal do partido, Felisberto Semedo referiu-se ainda à decisão “caricata” do Governo em atribuir pequenos estímulos a pessoas que estão inscritas na Rede Única, sendo que muitas pessoas, com maiores necessidades, ficaram de fora.

Segundo a Inforpress, Felisberto Semedo sublinhou ainda o facto de o Governo ter criado um gestor de crise a quem foi atribuído um salário de 240 mil escudos, enquanto “pessoas passam necessidade”.

Um outro assunto debatido durante a reunião desta semana foi habitação social, onde o partido acusou os sucessivos governos do país, desde a independência à presente data, a não terem conseguido aplicar uma política direcionada para habitação, mais concretamente, a social.

“Consideramos que nem o governo local e nem o central estão a preocupar-se com isso. Com a criação de espaços virgens para política habitacional para pessoas de baixa renda”, disse, referindo-se ainda sobre o caso gritante da ilha da Boa Vista onde muitas pessoas residem em barracas “degradante”.

A reunião deste domingo,14, segundo frisou, serviu também para ser analisada a atitude do parlamento cabo-verdiano face aos “desmandos” de Miguel Monteiro.

“O parlamento cabo-verdiano não passa de um teatro onde um deputado que está envolvido em negociatas não seja repudiado”, concluiu, lamentando o facto do presidente da Assembleia Nacional não ter demarcado da situação, conlui a Inforpress.


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