ONU quer vacina urgente para travar mais de 1,8 milhões de novos casos por ano do HIV

A Organização das Nações Unidas apela, através do Programa HIV/Aids (Unaids), para a necessidade urgente de o mundo trabalhar para descobrir uma vacina eficaz contra essa doença que ainda não tem cura. É que, segundo lembrou por ocasião do dia de consciencialização sobre o produto, a cada ano pelo menos 1,9 milhão de adultos e mais de 150 mil crianças são infectadas pelo vírus HIV/Aids.


O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids pede mais pesquisas para que se chegue a uma vacina eficaz contra o vírus. Segundo Onu News, embora tenha havido descobertas significativas neste campo, ainda não está disponível uma vacina eficaz contra a doença.

1,9 milhão de infectados

De acordo com o Unaids, nos últimos 10 anos o número de novas infecções por HIV permaneceu "teimosamente alto". Revela que a cada ano 1,9 milhão de adultos e mais de 150 mil crianças são infectados pelo vírus.

200 mil novos casos

O programa alerta que mesmo se for alcançada uma redução de 90% nas novas infecções até 2030, ainda haverá cerca de 200 mil novos casos por ano. Uma cifra que demonstra o quão essencial será a descoberta de uma vacina para o controle do HIV a longo prazo.

Para o Unaids, uma vacina simples usada seria uma ferramenta essencial para chegar às populações mais afetadas pelo HIV nas varias regiões do globo.

Testes de vacinas

Conforme o programa, a indústria está engajada no desafio de desenvolvimento de uma vacina contra a doença. Anuncia que testes nesse sentido começarão a ser feitos dentro em breve e outros devem acontecer nos próximos anos.

O Unaids informa que um grande teste para vacinas, conhecido como Hvtn 702, está sendo realizado na África do Sul com resultados esperados em três anos. O projeto dá continuidade a um teste conduzido na Tailândia, relatado em 2009 e que apresentou eficácia de 31%.

Ainda de acordo com a fonte deste jornal, neste ano, o programa Unaids está, neste ano, a montar uma instalação sobre o poder das vacinas, reflectindo a importância de ligar a arte, o ativismo e a ciência.


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