Atentado em Manchester
Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 ficaram feridas na sequência de um atentado suicida no fim de um concerto da artista Ariana Grande em Manchester. A polícia acredita que o indivíduo agiu sozinho, com recurso a um engenho "improvisado". As investigações prosseguem.
A explosão ocorreu quando eram 22h35 em Lisboa, no fim de um concerto da artista pop Ariana Grande. A polícia de Manchester informou desde logo que tinham sido acionados os serviços de socorro perante os relatos de que teria havido uma explosão na Manchester Arena, a sala com capacidade para 21 mil pessoas onde decorria o concerto.
Esta manhã, a polícia confirmou que há pelo menos 22 vítimas mortais e 59 feridos e que há crianças entre as vítimas. As autoridades policiais revelaram também que o atacante morreu na explosão. A polícia acredita que o atacante agiu sozinho, tendo se feito explodir com recurso a um engenho "improvisado". As investigações prosseguem para apurar se fazia parte de alguma rede mais vasta.
A primeira-ministra britânica já anunciou que o incidente desta noite
está a ser “tratado pela polícia como um terrível ataque terrorista”.
Num comunicado emitido já de madrugada, Theresa May acrescentou que
todos os seus pensamentos estão com as vítimas e as famílias dos que
foram afetados.
O ataque ainda não foi reivindicado por nenhum grupo terrorista. No entanto, apoiantes do Estado Islâmico celebraram esta explosão nas redes sociais com mensagens de incitamento a que sejam levados a cabo ações semelhantes.
Este ataque é já o atentado mais mortífero em território britânico desde
2005. Os ataques de julho desse ano, em Londres, em estações de metro e
num autocarro, provocaram 56 mortos.