Desenvolvimento de Cabo Verde “não tem sido sustentável” por depender dos parceiros internacionais

A afirmação foi feita em conferência de imprensa, para fazer o balanço da jornada parlamentar de preparação para o debate com o primeiro-ministro na sessão plenária desta quarta-feira, 27, sobre o desenvolvimento sustentável de Cabo Verde e a situação da justiça.

“Nós temos que construir o nosso futuro, ou seja, temos que desenvolver o nosso País com base nos recursos que temos e não nos dilapidar para as gerações vindouras”, defendeu João Gomes, considerando que este debate tem que ser feito também a nível da sociedade.

“Temos que demonstrar que todos tem um papel importante no desenvolvimento do país (…) a governação é essencial mas também a sociedade civil e temos que educar-nos para a cidadania activa e estarmos conscientes daquilo que cada um de nós pode fazer para o desenvolvimento de Cabo Verde”, precisou.

Em relação ao debate sobre a situação da justiça, garantiu que o Governo está “satisfeito” com os resultados dos relatórios apresentados pelos Conselhos Superiores, mormente da Magistratura Judicial e do Ministério Público.

“Há um melhoramento em relação aos anos anteriores, mas a nossa satisfação não quer dizer que não queiramos avançar. Temos que melhorar cada vez mais para melhorarmos os problemas da Justiça”, apontou João Gomes, referindo-se aos problemas das pendências nos tribunais e da morosidade judicial.

“Queremos que, de facto, a justiça seja célere e mais justa para resolver os problemas dos nossos cidadãos”, frisou.

Quanto à proposta de lei que vai proceder à quinta alteração do regime simplificado do layoff, João Gomes esclareceu que tem como objectivo prorrogar o prazo de auxílio às empresas e aos trabalhadores até 31 de Dezembro. A Semana com Inforpress

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