Presidente da República recebe “chaves da ilha” das mãos do presidente da câmara municipal - Brava

O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, ofereceu hoje, numa cerimónia oficial na cidade de Nova Sintra, as chaves da ilha Brava ao Presidente da República Jorge Carlos Fonseca.

No seu discurso de homenagem, o autarca descreveu os motivos que levaram a sua equipa camarária a homenagear Jorge Carlos Fonseca, considerando-os “justos” e destacando que desde o seu primeiro mandato o chefe de Estado efectuou visitas anuais à Brava que, consequentemente, deram “mais visibilidade” à ilha.

Francisco Tavares relembrou que ao iniciar o seu mandato, em 2011, a ilha Brava foi a primeira a acolher a visita oficial de Jorge Carlos Fonseca, como Presidente da República, a 25 de Outubro do mesmo ano.

De seguida, o edil enumerou as outras visitas efectuadas anualmente, com excepção do ano de 2017 em que Jorge Carlos Fonseca não efectuou nenhuma visita à ilha, mas que em outros anos foram realizadas até duas visitas, cada uma com um motivo e finalidade diferente.

O autarca destacou o momento “inédito” que a ilha viveu em Junho de 2019, ao receber Jorge Carlos Fonseca, acompanhado do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

Segundo Francisco Tavares, Jorge Carlos Fonseca “foi e será até ao seu último dia de mandato um Presidente atento aos problemas da ilha e do país no seu todo”, reforçando que a sua influência contribuiu para uma “maior visibilidade” para a Brava.

Ainda para justificar a “justa homenagem”, o edil apontou que o homenageado influenciou positivamente os conhecimentos e o uso da Constituição da República, graças aos debates, às suas conversas, em torno da Constituição e das funções do Presidente da República.

Francisco Tavares assegurou que “o seu contributo para uma sociedade melhor deverá, sempre, ser recordado e promovido”, justificando que Cabo Verde precisa da promoção dos melhores exemplos.

Por seu turno, Jorge Carlos Fonseca demonstrou a sua satisfação e alegria perante o gesto, realçando que durante o seu percurso tentou transmitir conhecimentos e quanto à ilha da Brava, nunca escondeu o carinho que tem para com ela.

Já agora, com as chaves da ilha na mão, o chefe de Estado prometeu regressar mais vezes à ilha, seja para férias, ler, escrever, organizar ideias e inspirar-se.

Aliás, diante do público presente, comprometeu-se a continuar a dar o seu contributo para o desenvolvimento da ilha e do país, seja a nível do Governo ou das câmaras municipais assim que lhe for solicitado, mas também, através das suas aulas magnas, obras literárias, artigos nos jornais, entre outros.

“Não estou a reformar-me. Enquanto houver vida e saúde, vou continuar a contribuir para o desenvolvimento do país, como sempre fiz. Não vou me aposentar”, finalizou o homenageado.

MC/HF

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