ecretária-geral acusa sindicalista contestatário de São Vicente de “imoralidade e incumprimento” - UNTC-CS

A secretária-geral da UNTC-CS acusou hoje o grupo de seis sindicatos filiados em São Vicente, encabeçado por Tomás de Aquino, que ameaça boicotar a reunião do Conselho Nacional,  de “imoralidade e incumprimento” nas contas à central sindical.

Em conferência de imprensa hoje, na Cidade da Praia, Joaquina Almeida considerou de “infeliz e de má fé” as declarações de Tomás de Aquino alegando que o mesmo “não tem moral e para acusar ninguém e muito menos” a líder desta central sindical, de tentativa de golpe ou fraude.

Afirmou que o grupo pertence aos sindicatos “incumpridores que não apresentam contas, não pagam quotas e que querem de qualquer forma e a qualquer custo participar nas reuniões”.

Os estatutos da União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde – Central Sindical (UNTC-CS), elucidou, conferem direitos aos sindicalistas filiados, mas conferem-lhes também obrigações, sublinhando que esta central sindical “aplica com rigor os Estatutos, as leis, os regulamentos e as práticas sindicais internacionais, ressaltando que nenhuma central sindical do mundo participa nas actividades das confederações internacionais com dívidas em atraso.

Para Joaquina Almeida, Tomás de Aquino e seus confrades têm de entender que a UNTC-CS “passou a era de inventar, de fraudar ou de aplicar golpes”, e que aplica “estritamente a lei, doa a quem doer”.

Considerando normal as críticas surgidas nos sindicatos filiados, alegando que se está num País de direito democrático, Joaquina Almeida garantiu que todas as medidas tomadas pela UNTC-CS relativas à convocação e participação dos membros na reunião do Conselho Nacional são legítimas e estatutárias.

“Os três sindicatos que não participaram devem a Central Sindical 10,5, 22 e 30 meses de quotas”, reclamou.

A reunião, referiu, foi realizada no “estrito cumprimento da lei” e dela saíram “importantes deliberações, como o agendamento do VIII Congresso para 09 de Março de 2022.

Para Tomás de Aquino e o grupo contestatário de São Vicente, o Conselho Nacional tem 35 membros e destes 23 a 24 pessoas, que “não estão alinhados com Joaquina Almeida”, não participaram na reunião, porque foram impedidas de o fazer, pelo que, sublinhou, não houve quórum”.

SR/AA

Inforpress/Fim

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