MpD realiza um conjunto de conferências em todo o país e na diáspora em Janeiro
Segundo ele, com estes eventos pretende-se falar sobre o partido, ou seja, que partido têm e que partido querem.
Para este dirigente político, quer-se um MpD “voltado à sociedade e com uma ligação mais próxima aos militantes para que possa haver espaços de diálogo, de experiências e de informações”.
No dizer de Ângelo Vaz, o objectivo é ter um partido “cada vez mais atractivo, sobretudo aos jovens cabo-verdianos”.
A Direcção Nacional do Movimento para a Democracia esteve a analisar, entre outros assuntos, o combate contra a pandemia de covid-19, tendo se ainda regozijado com aprovação, esta sexta-feira, no parlamento, do Orçamento do Estado para 2022.
“A Direcção Nacional do MpD regozijou-se com a aprovação ontem do Orçamento do Estado, fruto do excelente trabalho do Governo e do grupo parlamentar do MpD e das outras forças políticas”, revelou o porta-voz do encontro, em conferência de imprensa à margem deste evento político.
Lembrou que a reunião da Direcção Nacional do MpD se realiza após duas “grandes vitórias, num contexto difícil da pandemia de covid-19, ou seja, as eleições autárquicas do ano passado e as legislativas deste ano”.
Instado se a reunião não está a ser agitada, Vaz respondeu que está a decorrer de forma “muito pacífica”, embora, sublinhou, possa haver “pontos de vista diferentes”.
O MpD, disse ele, é um partido democrático em que o debate de ideias é “algo muito natural”.
Perguntado se a demissão de Paulo Veiga do Governo, alegando a falta de envolvimento do partido que pudesse levar o então candidato Carlos Veiga à Presidência da República, o porta-voz do encontro disse que este assunto não constou da agenda, porque, enfatizou, “as eleições presidenciais são de cidadania, embora os partidos apoiem”. A Semana com Inforpress