PAICV critica o Governo por falta de políticas públicas para combater e evitar criminalidade no País
Para o PAICV, o comum dos cidadãos cabo-verdianos sente-se “INSEGURO, tem MEDO” de exercer a sua mais básica liberdade de ir e vir, e enclausura-se dentro da própria residência, temendo ser assaltado, perder seu património e/ou, pior, ver a sua integridade física agredida ou a sua vida ceifada.
“O Governo e o Ministério da Administração Interna não têm conseguido implementar políticas públicas para a PREVENÇÃO PRIMÁRIA na perspetiva de evitar que as pessoas sejam capturadas pelas teias da criminalidade, e nem têm definido verdadeiras políticas de reinserção social de sorte a prevenir a reincidência. Por outra banda, a instabilidade, a insatisfação e a desmotivação existentes atualmente no seio da corporação da Polícia Nacional, não contribuem para a devida execução da política de segurança pública”, aponta.
Démis Lobo sublinha ainda que, apesar de não existirem dados estatísticos atualizados do inquérito sobre a Governança, Paz e Segurança – “a vox populi” confirma que há, de fato, um recrudescer da insegurança no país.”Nos órgãos de comunicação social e, sobretudo, nas redes socias multiplicam-se tenebrosos relatos de pessoas assaltadas à mão armada, de cidadãos pacatos agredidos, de diversos casos de cerceamento de liberdades e de crimes contra o património, e são várias – demais para uma sociedade como a nossa! – as histórias trágicas que terminaram com assassinatos”, indica.
Tarefas do Estado de assegursr a segurança interna
O PAICV ressalta ainda que é “tarefa fundamental do Estado”, garantir a SEGURANÇA, o exercício de todas as liberdades, a Justiça e a paz social! Outrossim, a SEGURANÇA PESSOAL é um direito fundamental sem o qual, verdadeiramente, não podemos ser livres.
“Apesar destes comandos constitucionais, é público e notório o aumento da criminalidade e da insegurança em Cabo Verde. O discurso e os números oficiais do Governo e da administração sob a sua direção acerca da pretensa “segurança”, da “redução” e dos “baixos níveis de criminalidade” NÃO TEM CORRESPONDÊNCIA COM A VIDA REAL”, acrescenta, salientando que o País tem registado factos e ocorrências que evidenciam um sentimento geral de insegurança e de “MEDO” dos cidadãos cabo-verdianos, face à escalada da criminalidade.