Cabo Verde com 1.387 casos e três mortes em 24 horas

De acordo com o boletim epidemiológico citado pela Lusa, os laboratórios de virologia do arquipélago processaram um recorde de 4.196 amostras desde quarta-feira, com uma taxa de positividade global para o novo coronavírus de 33,1% e novos casos de covid-19 identificados em todos os municípios.

O país tem contabilizado nos últimos dias recordes diários de novos infetados - valor máximo foi de 1.397 casos na quarta-feira - com o novo coronavírus e confirmou na terça-feira a presença da variante Ómicron a circular no arquipélago.

Nas últimas 24 horas foram notificados 415 novos casos de covid-19 só na cidade da Praia, ilha de Santiago, capital do país, com uma taxa de positividade de 46,1%, tendo em conta as 900 amostras analisadas. Ainda na ilha de Santiago registaram-se 118 novos infetados, nos restantes municípios.

Foram também detetados novos casos de covid-19 nas ilhas de São Vicente (421), Santo Antão (80), Sal (166), São Nicolau (50), Fogo (75), Boa Vista (42), Maio (15) e Brava (cinco).

De acordo com o mesmo boletim, subiu para 358 o acumulado de óbitos por complicações associadas à covid-19 — duas mortes em Santiago e uma em Santo Antão -, além de 18 por causas externas, desde o início da pandemia.

Cabo Verde passa a contar com um acumulado de 47.376 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro infetado no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas, segundo os dados do Ministério da Saúde.

Segundo a mesma fonte, registaram-se ainda 986 doentes considerados recuperados nas últimas 24 horas, passando o arquipélago a ter 5.466 casos ativos de covid-19, somando ainda 41.525 casos recuperados da doença, enquanto dois infetados estrangeiros foram transferidos para os países de origem.

A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países.

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