Presidente da Câmara Municipal da Praia promete “bater recorde” de moradias reabilitadas no seu município
“As casas escolhidas agora para serem reabilitadas fazem parte de uma lista enorme de casas na Praia que têm problemas de tecto e que não dispõem de casas de banho”, revelou o autarca praiense à imprensa, à margem do acto de entrega de quatro habitações totalmente reabilitadas.
Para Francisco Carvalho, casas com tectos a desmoronar e falta de casas de banho constituem um dos problemas “mais graves” no município da capital.
As habitações ora entregues, segundo o edil, foram escolhidas no quadro de uma etapa que faz parte de uma política municipal de habitação assente em diferentes dimensões e uma delas é a reabilitação de casas.
“O que fazemos hoje é apenas uma fase de várias outras e pedimos a todos que compreendam que vamos evoluindo e vamos fazendo de forma paulatina”, exortou Carvalho, que disse que, neste momento, a autarquia já gastou mais de 35 mil contos em termos de reabilitação das casas na capital do País.
Segundo ele, nesta primeira fase vão ser reabilitadas 50 moradias e 25 casas de banho e garantiu que nas próximas semanas vão ser entregues outras habitações intervencionadas em outros bairros da capital.
“O que estamos a fazer hoje vai ao encontro daquilo que prometemos na campanha [eleitoral]”, apontou.
Francisco Carvalho informou ainda que nos últimos 12 anos não foram reabilitadas casas no município da Praia, porque, sublinhou, “não fazia parte da planificação e intervenção” da autarquia local.
Anunciou que está em negociação com três parceiros internacionais que vai permitir a construção de habitações sociais no seu município.
Devanilde da Veiga, uma das contempladas, mostrou-se “contente” e, ao mesmo tempo, “emocionada” por receber uma habitação “totalmente reabilitada”.
“Passava mal com a chuva e agora estou bem”, manifestou a beneficiária.
Por sua vez, Jorge Carlos Araújo, mais conhecido por Pataco, afirmou não ter palavras para agradecer ao presidente da CMP, que nas suas palavras lhe tirou da rua, porque, conforme frisou, o tecto da sua casa estava a cair aos poucos e tinha medo que a qualquer momento podia desabafar com ele lá dentro. A Semana com Inforpress