Líder do SINDEP denuncia falta de abertura para negociar reivindicações dos trabalhadores

Conforme a troca de emails, foi a 11 de Maio que o SINDEP solicitou formalmente um encontro com a Reitoria, onde pretendia apresentar o manifesto sobre as reivindicações dos colaboradores da UNI-CV.

«Informamos que recebemos a vossa solicitação no dia 11/05, contudo não marcamos o encontro ainda, porque o senhor Reitor pediu mais esclarecimentos sobre o assunto mencionado na nota: Entrega do manifesto para o mandato da Reitoria. Ficamos no aguardo», respondeu, no dia 18 de Maio, a Reitoria, através da Secretária Executiva do Gabinete do Reitor.

Atendendo o conteúdo deste email, o presidente do SINDEP reagiu, através de um email no dia 20 de Maio, para estranhar o pedido de esclarecimento sobre o manifesto dos trabalhadores, solicitando novamente a marcação de um encontro com a direcção da UNI-CV, antes do dia 25 do maio, altura em que viajava para os EUA.

«O SINDEP acha estranho essa vossa correspondência, uma vez que é do nosso entendimento que todos devem saber o que significa um manifesto. Sendo certo que insistimos na marcação desse encontro de trabalho até o mais tardar dia 24 do corrente, uma vez que o Presidente deslocará no dia 25 deste mês para os Estados Unidos da América. Ciente de poder contar com a vossa disponibilidade e compreensão, uma vez tratando de um parceiro social da Educação em geral em Cabo Verde. Solicitaríamos uma breve reacção da Reitoria da UNI-CV», lê-se no email referido, antes de um outro que tinha sido enviado no dia 18 de maio com o mesmo fim.

Não tendo até agora marcado o encontro solicitado, o líder do SINDEP denuncia existir a falta de abertura por parte da Reitoria da UNI-CV para o diálogo em busca de soluções para as reivindicações dos professores e trabalhadores daquele estabelecimento público de ensino superior.

«Face à essa falta de abertura por parte da UNI-CV para o diálogo, o SINDEP vai fazer tudo que estiver ao seu alcance para defender o pessoal docente e demais funcionários, não descartando o recurso a outras formas de luta para fazer valer os direitos dos trabalhadores», vai avisando Jorge Cardoso que ainda aguarda a resposta ao pedido para o encontro solicitado com a Reitoria.

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