Comunidade cabo-verdiana hoje está muito bem integrada no tecido social de Oeiras

À Inforpress Lisboa, o autarca da câmara que tem geminação com o município de São Vicente desde 1988, lembra que quando assumiu as funções pela primeira vez, Oeiras tinha 5.000 barracas, sendo que dessas, metade eram famílias cabo-verdianas em condições “muito difíceis”.

Segundo ele, foi possível levar por diante políticas de realojamento no município e actualmente todos vivem em casas em bairros municipais de habitação pública, assim como, “dezenas, senão centenas” de jovens frequentam a universidade, que antes era um número muito reduzido.

“Portanto, houve aqui uma progressão social extraordinária e a comunidade cabo-verdiana hoje está muito bem integrada no tecido social de Oeiras e diria que, quer para os cabo-verdianos que aqui residem, quer pela população que os acolheu, estamos perante uma relação que não distingue cabo-verdianos das pessoas que têm origem noutro território qualquer, inclusivamente do continente e do território português”, assegura, citado pela mesma fonte.

Isaltino Morais lembra que agora já existem a segunda e terceira gerações, mas que “há uma integração muito positiva” e os cabo-verdianos “não sentem qualquer discriminação ou tratamento diferenciado”, por causa desta “excelente integração” da comunidade.

No dia 31 de Julho, a comunidade cabo-verdiana esteve em festa com missa em honra de Nhu Santiago Maior, comemorado em Santa Cruz, ilha de Santiago, e que todos os anos, no primeiro domingo a seguir ao 25 de Julho, é comemorado no município de Oeiras.

Conforme a Inforpress, o evento teve a participação do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, da primeira-dama, Débora Carvalho, e do Presidente da República, José Maria Neves, que esteve em visita oficial de quatro dias a Portugal.

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