Sementeiras feitas em pó praticamente perdidas devido à demora de chuvas

Os agricultores de alguns povoados no Planalto Leste costumam, todos os anos, segundo escreve Inforpress, efetuar sementeiras em pó, ou seja, em terra seca à espera das chuvas, tendo, nos últimos quatro anos, registado “apenas prejuízos”, segundo os camponeses.

À semelhança dos anos anteriores, este ano também as pessoas efetuaram as sementeiras em pó, mas acontece que, recentemente, caíram alguma chuva, que fez nascer o milho, explicou o porta-voz dos camponeses, Adilson Silva.

Por causa da demora na queda de “mais chuvas”, explicou a mesma fonte, a sementeira está quase perdida, para o desalento dos camponeses, que terão “sérias dificuldades” para suportar mais um ano de seca, adiantou.

Também, no interior do concelho do Porto Novo, onde ainda não choveu, os agricultores começam a ficar “preocupados” com o espectro de mais um ano de seca.

A preocupação maior nota-se no Planalto Norte, zona mais fustigada pela seca e cujo sustento das famílias depende da atividade pecuária, indica a mesma fonte.

Também na Ribeira das Patas, um vale agrícola cuja agricultura depende da água das nascentes, os agricultores estão preocupados, segundo o presidente da Associação para o Desenvolvimento Integrado da Ribeira das Patas, Arlindo Delgado.

Este responsável já alertou que, caso não volte a chover, os agricultores locais terão dificuldades para manter a atividade agrícola nesse vale, insistindo na exploração de água subterrânea.

Também, em Alto Mira, conforme explica Inforpress, a associação local dos agricultores diz-se “aflita” com a demora na queda de chuvas, tendo em conta a redução dos caudais das nascentes no terceiro povoado e na zona de Faial.

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