Ulisses Correia e Silva visita ilha com inaugurações e apresentação do Plano de Destacamento da Guarda Costeira em carteira
Conforme nota enviada à Inforpress, o chefe do Governo chega esta noite a ilha Brava e inicia os trabalhos na terça-feira com a apresentação do Plano de Destacamento da Guarda Costeira, na ilha Brava, seguida da inauguração da estrada Vila de Nova Sintra/Nossa Senhora do Monte com intervenções pontuais no entroncamento para Esparadinha.
Ainda, consta da agenda a inauguração da obra de Requalificação do Centro Histórico de Nova Sintra.
Quanto ao Plano de Destacamento da Guarda Costeira na ilha a ministra da Defesa, Janine Lélis, anunciou hoje a decisão do Governo em instalar um destacamento militar e colocar “de forma permanente” uma embarcação da Guarda Costeira na ilha da Brava para cobrir a zona oeste (Fogo e Brava).
Janine Lélis, que falava hoje em conferência de imprensa, na cidade da Praia, para anunciar o início do processo de reforma das Forças Armadas, frisou que esta acção resulta da implementação do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Guarda Costeira (2017-2027) aprovado e em vigor.
“Sem dúvida que as circunstâncias recentes determinaram que precisássemos desta planificação. Neste sentido, uma delegação da Guarda Costeira esteve na ilha Brava a fazer um estudo que suportou esta decisão. Já temos orçamento garantido para o efeito e vamos iniciar a sua implementação brevemente”, disse.
Tudo isto, avançou, tem o intuito de garantir maior vigilância e fiscalização marítima, de realizar mais operações de busca e salvamento, fazer maior controlo e repressão de actividades ilícitas no mar e de apoiar na protecção civil, bem como nas transferências médicas para melhor responder às necessidades e exigências sociais de um País arquipelágico como é Cabo Verde.
Uma embarcação destinada à transferência de doentes da Brava para o Hospital Regional do Fogo, a tempo e hora e com condições adequadas, tem sido uma reivindicação da população bravense que, em 2019, já tinha saído às ruas de Nova Sintra clamando por melhores condições nessa área e voltou a fazer o mesmo percurso no passado mês de Agosto e as duas manifestações tiveram como “base” a morte de pacientes transferidos. A Semana com Lusa