ERIS sem conhecimento da chegada de frutas contaminadas ao País provenientes da Europa

Edson Santos falava aos jornalistas na sequência de uma workshop sobre as normas do Codex Alimentarius para a segurança sanitária dos alimentos, destinado aos membros do Comité Nacional do Codex Alimentarius e o Ponto de Contacto Nacional, quando foi confrontado com o assunto.

“Não temos esta informação. Poderá ter chegado, mas a ERIS ainda não teve qualquer informação sobre esse aspecto”, reforçou Edson Santos.

Informações veiculadas pela imprensa portuguesa dão conta de que a fruta do Outono na Europa, a portuguesa incluída, está “altamente contaminada” com “pesticidas perigosos”.

A informação consta de um relatório da organização não-governamental “Pesticides Action Network Europe” (PAN Europa) divulgado segunda-feira, e citado pela Lusa.

Com base em dados oficiais, a Lusa adianta o relatório indica que grande parte de peras europeias (49%), uvas de mesa (44%), maçãs (34%), ameixas (29%) e framboesas (25%) foram vendidas com resíduos de pesticidas ligados ao aumento do risco de cancro, deformidades congénitas, doenças cardíacas e outros problemas graves de saúde.

A organização nota mesmo que a maior parte dos pesticidas em causa é uma ameaça, ainda que em doses muito baixas.

No documento, intitulado “Pesticide Paradise”, salienta-se que as peras portuguesas eram das mais contaminadas (68%), atrás das peras belgas (71%) e neerlandesas (70%).

Entre as menos contaminadas estavam as romenas, letãs e suecas. A Semana com Inforpress

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