Paulo Rocha diz ser “ficção” suposto desentendimento com a ministra da Justiça

“Não há desentendimento nenhum, é uma ficção e só isso eu que tenho a dizer”, disse, segundo a Inforpress, Paulo Rocha, em declarações à imprensa, à margem das cerimónias de comemoração do 14º aniversário da Guarda Municipal da Praia.

Questionado se o Conselho de Ministros aprovou na última reunião o nome de quem deverá ser o próximo director da PJ, Paulo Rocha respondeu que esteve em viagem à Nigéria esta semana, tendo regressado na noite de na sexta-feira, 02, pelo que não sabe o que foi decidido.

“Eu respondo sobre o Ministério da Administração Interna”, vincou.

A ministra da Justiça, Joana Rosa, negou na semana passada a existência de um “braço de ferro” com o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, que estaria a emperrar a escolha do novo director nacional da Polícia Judiciária.

Conforme a mesma fonte, a ministra da Justiça reagia à notícia de um jornal da praça que indicava que Joana Rosa estaria inclinada para o nome do procurador Manuel da Lomba, enquanto Paulo Rocha preferiria o também magistrado do Ministério Público Nilton Moniz.

A reforçar o desmentido, Joana Rosa explicou que está a trabalhar com o primeiro-ministro para construir um entendimento sobre essa nomeação, até porque, conforme explicou, o ministro da Administração Interna “não tem competência para nomear o director da Polícia Judiciária”.

Quem nomeia não é o ministro Paulo Rocha, portanto não pode haver problemas com o outro ministro, porque cabe à ministra da Justiça propor ao Conselho de Ministros o nome do director da Polícia Judiciária”, apontou a ministra, afirmando que se trata de especulações e que não há absolutamente nenhum desentendimento com o ministro da Administração Interna.

A Polícia Judiciária (PJ) está sem director nacional há dois meses, lembra a Inbforpress.

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