Santa Catarina do Fogo: Requalificadas escolas do EBO de Roçadas, Fonte Aleixo e Figueira Pavão

O presidente da autarquia de Santa Catarina do Fogo, Alberto Nunes, disse à Inforpress que a requalificação das três escolas representa um investimento superior a 14 mil contos, financiado no quadro da cooperação entre a autarquia e a Organização não-Governamental (ONG) luxemburguesa “Beetebuerg Helleft”.

Na escola de Fonte Aleixo a requalificação consistiu na construção de casas-de-banho para alunos e professores, salas da direcção e dos professores, vedação, arruamento, substituição dos telhados e a pintura.

Na escola de Figueira Pavão as obras de requalificação consistiram na intervenção no pavimento das salas de aulas com colocação de mosaico, construção de raiz de uma cozinha, sala administrativa, refeitório e duas casas de banho, colocação de pavês no exterior, melhoria dos canteiros e arborização, rampa de acesso e melhoria dos sistemas de electricidade e água.

Intervenções semelhantes foram realizadas na escola de Roçadas visando criar melhores condições para o processo de ensino/aprendizagem.

Além dessas três infraestruturas escolares e no quadro da cooperação existente entre a autarquia de Santa Catarina do Fogo e a ONG luxemburguesa “Beetebuerg Helleft” foram reabilitadas as escolas de EBO de Cova Figueira, Achada Furna, Estância Roque e Mãe Joana, assim como um conjunto de jardins-de-infância e parte da escola secundária de Cova Figueira, faltando neste momento a requalificação das infra-estruturas escolares de Tinteira e Cabeça Fundão para ter o parque escolar do município “totalmente reabilitado”.

No quadro da cooperação, a organização não-governamental luxemburguesa “Beetebuerg Helleft” prometeu disponibilizar mais de 762 mil euros, perto de 84 mil contos cabo-verdianos, para o financiamento de um pacote de projecto de reabilitação da rede de escolas básicas do município de Santa Catarina.

O financiamento é assegurado pelo Ministério das Relações Exteriores de Luxemburgo, no valor de 593 mil euros, aproximadamente, e pela própria organização, que entra com cerca de 150 mil euros.

Além de requalificação física das escolas o projecto prevê a formação de 110 professores nos programas habituais a leccionar, disponibilização de material didáctico para a formação, equipamento com as tecnologias de informação e comunicação (TIC), substituição de mobiliários degradados e instalação de parques infantis.