Banco Mundial compromete-se a apoiar Cabo Verde a eliminar pobreza extrema

Ousmane Diagana fez esta afirmação em declarações à imprensa após ter sido recebido em audiência pelo Presidente da República, José Maria Neves, a quem apresentou a nova diretora do Banco Mundial para Cabo Verde.

“Durante a conversa recebi informações do chefe de Estado caboverdiano sobre a visão e a ambição do país, particularmente, a estratégia preparada para eliminar a pobreza extrema até 2026 e falamos do apoio do Banco Mundial com o seu conhecimento financeiro, assistência técnica e experiência para tornar esta ambição realidade”, disse.

Ousmane Diagana, que chefiava uma missão do Banco Mundial a Cabo Verde, manifestou ainda satisfação em ter-se encontrado com o Presidente da República com quem abordou questões ligadas à parceria e problemas enfrentados por alguns países face às crises sobrepostas.

“A covid-19 teve impacto negativo no crescimento de Cabo Verde, que, como um país insular que é, tem sofrido também com as alterações climáticas, transformando-se em obstáculos no aproveitamento do seu potencial, assim como na inflação”, afirmou, ressaltando ter discutido com José Maria Neves questões importantes e possíveis soluções para se lidar com os problemas.

Ousmane Diagana informou ainda que o Banco Mundial, neste momento, está a considerar a evolução da instituição, visando com isso apoiar todos os países a superar os desafios de hoje, mas também os que podem surgir no futuro.

“Este é um empreendimento muito importante que está em andamento, sendo que se vai convocar uma reunião com todos os governadores africanos para abordar o tema”, afirmou.

A missão relâmpago, de 24 horas, desta delegação à Cabo Verde tem como objetivo, apresentar às autoridades do arquipélago a nova diretora do Banco Mundial, Keiko Miwa, para Cabo Verde, Gâmbia, Guiné-Bissau, Mauritânia e Senegal na região da África Ocidental e Central empossada no cargo a 01 de Março último.

A Semana com Inforpress

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