Corpo de Bombeiros Municipais da Praia reforçado com 32 voluntários
De acordo com o edil, Francisco Carvalho, para além de reforçar a rede de Bombeiros Municipais, que conta no momento com 60 efectivos, pretende-se com esta capacitação transmitir um sentimento de “segurança e cuidado” aos munícipes, assegurando uma formação inicial e contínua desses voluntários.
“Para a semana, vamos apresentar dois destacamentos dentro do município da Praia, onde vamos alargar dentro do território bombeiros e ambulâncias, no sentido de ser mais rápido o acolhimento das pessoas quando precisam”, garantiu, sublinhando que se trata de um “esforço” da autarquia com vista a responder às reivindicações das pessoas.
Segundo o autarca, esta iniciativa enquadra-se no âmbito das medidas adotadas pela CMP de “estar permanentemente preparada” para dar resposta às situações, acrescentando que quanto a equipamentos, se encontram “razoavelmente apetrechados em termos de ambulância e viaturas”.
“Estamos a trabalhar nessas frentes: capacitação, formação, planificação e ter mais equipamentos para estarmos minimamente preparados para dar respostas a situações que não desejamos que aconteçam”, asseverou.
Por seu turno, o Comandante dos Bombeiros Municipais, Carlos Teixeira, disse que era uma necessidade “urgente” da corporação dispor de recursos humanos “suficientes”, visando garantir melhores condições para o desenvolvimento das suas funções.
“Entraram como voluntários, mas têm uma formação profissional na área, pela primeira vez em Cabo Verde, começaram a trabalhar logo que iniciaram a formação, fizemos de forma mais intensivo por necessidade, sendo que ainda na fase de estágio, no dia 01 de Abril, houve o acontecimento na Serra Malagueta. Automaticamente, tivemos de formar duas equipas para fazer frente no combate ao incêndio no local”, frisou, destacando ainda que participaram no resgate dos corpos das militares vítimas do acidente de viação na estrada de Guindo, município do Tarrafal, interior de Santiago.
Para Carlos Teixeira, relativamente ao acidente que causou a morte de oito militares, um dos motivos principais deveu-se “ao cansaço e à fome”, descartando a falha mecânica como um dos factores.
O representante dos Bombeiros Voluntários, Inácio Ferreira, por sua vez, garantiu que estão mais capacitados para actuar em qualquer incidente e apoiar os outros municípios, sublinhando que o mais importante é a “união” da classe para fazer frente a situações como o que aconteceu em Serra Malagueta.
“Em período de estágio, deparamos com uma situação real, e só ali conseguimos aperfeiçoar as técnicas que aprendemos durante a formação, esperamos que sirva de bagagem para nós bombeiros”, realçou.
A Semana com Inforpress