Dados provisórios dão vitória esmagadora e expressiva ao candidato Ulisses Correia e Silva como presidente do MpD
Silvano Barros avançou estas informações quando fazia o balanço dos resultados obtidos nas eleições internas para a eleição do presidente do MpD e dos delegados à XIII Convenção Nacional do Movimento para a Democracia (MpD), realizada este domingo e que teve duas candidaturas, a de Orlando Dias e a de Ulisses Correia e Silva ao cargo de presidente do partido ventoinha.
Conforme adiantou, as eleições decorreram em todo o território nacional e na diáspora foi em África, concretamente na Guiné-Bissau, no Senegal, em São Tomé e Príncipe e em Angola e na Europa e resto do mundo os militantes nos países como Portugal, Espanha, França, Holanda e Itália foram às urnas exercer o seu direito de voto.
As eleições internas do MpD, de acordo com este responsável, teve o total de eleitores com capacidade eleitoral activa na diáspora de cerca de quatro mil e de 28 mil a nível nacional, num universo de 312 mesas de assembleia de voto, sendo 29 na diáspora e 283 no território nacional.
“Queremos dizer que, no geral, as eleições decorrem num bom clima, bom ambiente, uma participação expressiva e em termos de ocorrências, não houve nada de relevante. É normal que haja uma ou outra questão, porque estamos a falar de eleições a nível nacional, mas para nós não são casos, são questões que para nós não são relevantes”, afiançou.
Silvano Barros disse ainda que em termos de votos expressos houve uma expressiva maioria que votou no candidato Ulisses Correia e Silva para presidente do MpD, salientando que o GAPE estima uma votação acima de 90% para o candidato Ulisses Correia e Silva.
Quanto à abstenção, não avançou os dados justificando que o GAPE está ainda na fase de contagem e apuramento dos dados, prometendo que nos próximos dias serão anunciados os dados relativos à abstenção.
Questionado sobre a acusação feita pelo candidato Orlando Dias de que houve situações de fraude durante o processo de votação, o presidente do GAPE afirmou que a entidade responsável pelo processo eleitoral não teve conhecimento de nenhuma situação e que, no entanto, poderá ter havido “situações irrelevantes que não invalidam os resultados provisórios”.